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domingo, 23 de agosto de 2009

As Origems da Maçonaria




Há cerca de 950. 000 anos antes de Jesus Cristo, na antiga Lemúria, surgiu a primeira sociedade espiritualista do globo, denominada "Adoradores de Mu" , ou seja Adoradores do Supremo, que funcionava como a Maçonaria que conhecemos, podendo ser considerada a raiz de nossa poderosa e intelectual Instituição, segundo palavras ditadas pelo mestre Shebna.
Cem mil anos depois, continua esse grande mestre da espiritualidade, em 850.000 a . C., foi fundado o Grande Círculo Branco, na antiga Atlântida, prosseguindo arregimentando obreiros e funcionando também nos moldes da sociedade anterior com uma parte Iniciática e outra profana, isso na ilha chamada possidônia.
A Maçonaria sempre esteve mais ou menos relacionada com os Sacerdócios, até o século XIII de nossa era, quando os Maçons se declararam FREIMAURER (Franco- Maçons), ou Freemasonry (Maçons Livres), desligando-se definitivamente da esfera estreita dos dogmas religiosos, e dos padres das diversas religiões, e foi desde então que os sacerdotes Através da Companhia de Jesus, passaram a perseguir e denunciar a Franco-Maçonaria, usando de todos os recursos, inclusive os confessionários, para exterminá-la da face da Terra.
As Ordens Secretas, em todos os tempos, foram aduladas ou perseguidas pelos grandes da época, e muito particularmente, a dos ESSÊNIOS, em cujo o seio teve a honra de receber o Mestre JESUS CHRISTUS aos 12 anos de idade. Esta perseguição foi mais feroz a partir de 33 da Era Cristã, quando o Cordeiro de Deus que veio tirar os pecados do mundo foi crucificado devido às suas pregações ao povo humilde e explorado pela casta sacerdotal de sua época, representada pelos Fariseus, à cuja frente se encontrava o sumo sacerdote CAIFAZ.
Depois de morto JESUS, Seu nome passou a ser considerado maldito, e, todos os Seus Discípulos foram implacavelmente perseguidos, pois o povo judeu em cujo seio Ele nascera, frustrado em seus anseios de libertação do jugo Romano a que se achava submetido, destruíra o líder espiritual, que surgira ao invés do guerreiro que esperava... O ódio decorrente desta frustração, era diabolicamente explorado e alimentado pelos sacerdotes nos templos e nas Sinagogas, e, habilmente incentivado pelos Césares de Roma. Tais perseguições, contudo, não conseguiram apagar as chamas dos ensinamentos do Cordeiro de Deus que nos deixou a Paz, e os Adeptos do Mestre se multiplicaram na clandestinidade, em ORDENS SECRETAS, onde eles ensinavam e aprendiam, o que Ele, também em uma ORDEM SECRETA aprendera e ensinara.
A atual forma da Maçonaria foi se materializando pouco a pouco desde a idade média.
Nos tempos medievais, existiram na Europa confrarias de ofícios que, mais tarde, receberam o nome de comunidade de ofícios e, finalmente, corporações de ofícios. Na Inglaterra foi usado o vocábulo "guild" (guilda), mais tarde "company" (companhia) e, posteriormente, "fraternity" (fraternidade). Naquelas associações, os seus membros estavam ligados por juramentos sagrados, segredos, senhas. Faziam a representação dos antigos mistérios, quando estes deixaram de ser privativos da Igreja Católica Romana, que os recebera sob inegável influência da civilização grega.
Para as nossas considerações, é necessário que mencionemos a existência, em 1376, da "London Company of Masons and Freemasons" (Companhia dos Pedreiros e dos Trabalhadores de Pedra de Londres), porque foi nas ilhas Britânicas que se verificou a transição entre agremiações profissionais e a Maçonaria.


Todas as corporações estavam tripartidas em Aprendizes, Oficiais e Mestres. Os primeiros não recebiam remuneração. Quase sempre residiam na casa dos mestres, que lhes davam vestuário e alimentação. Depois de um tempo de aprendizado, que durava até sete anos, eram promovidos ao segundo Grau. Graças à citada promoção, eles recebiam salário. Os talentosos tornavam-se Mestres, podendo abrir sua própria oficina. Mas antes, eram examinados por uma comissão julgadora, cujos componentes chamavam-se jurados.
Há quem veja, com certo exagero, relevantes semelhanças entre as referidas organizações e os modernos sindicatos e, também, os modernos institutos de previdência social. Todavia, essa visão fica bastante reduzida pelo fato, incontestável, de que os mestres eram capitalistas, controlavam os meios de produção e, mesmo assim, incorporavam a dupla posição de patrões e trabalhadores, simultaneamente.
Porém, talvez possamos vislumbrar esboços previdenciários, porque as corporações acumulavam fundos que garantiam o pagamento de contribuições aos associados em dificuldade, aos órfãos e viúvas.
Com o passar do tempo, os associados obtiveram gradativas liberdades, em detrimento da própria organização, ocasionando seu enfraquecimento. Diferente foi o destino dos construtores britânicos. A respectiva agremiação começou a aceitar membros não profissionais.
Consta que o primeiro deles foi o aristocrata John Boswell, da Escócia, em 1600. No século seguinte, em 1705, já na fase especulativa (ou seja, a fase dos nãoprofissionais), algumas lojas Maçônicas de York estabeleceram normas vinculadoras, mas os Maçons de Londres foram ainda mais longe, quando, em 1717, exatamente em 24 de junho (dia muito significativo !) na "Goose and Gridiron Tavern" (Taverna do Ganso e Grelha) sob a assessoria de James Anderson, lider da Igreja Presbiteriana, fundaram a primeira Potência Maçônica do mundo, a "Grand Lodge of London" (Grande Loja de Londres). O fidalgo Antony Sayer foi escolhido Grão-Mestre (presidente), o carpinteiro Jacob Lambdall foi escolhido primeiro vice-presidente e o capitão Joseph Elliot foi escolhido segundo vicepresidente.
Anderson e Payne, entre 1720 e 1723, apresentaram estudos sobre a primeira Constituição que se constitui como ponto de partida do Direito Maçônico moderno em uso até nossos dias.
Três seriam as fontes mais antigas que contém os princípios fundamentais da Maçonaria: O Livro dos Mortos dos egípcios, os livros que compõem o Velho Testamento e os fragmentos vindos dos Essênios, descobertos há poucos anos, nas cavernas de Qumram.

Texto
Por Jaime Balbino de Oliveira