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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O Grau do Cavaleiro Rosacruz


O Grau 18 tem como simbologia a cruz ansata, com as letras I.N.R.I., alternadamente, em branco e preto, ao lado de um compasso e um esquadro, sobre um laje triangular colocada entre o altar e a entrada do Oriente.
A sigla I. N. R. I. é usada como identificação entre os Cavaleiros Rosacruzes, e deriva da própria iniciação do Grau com uma antiga máxima hermética !Igne Natura Renovatur Integra! !(O fogo renova a natureza inteira!). Ela aparece, também, quando o Cavaleiro é interpelado sobre a Verdade e ele responde que “a viu em Judéia, Nazaré, Rafael e Judá”.
O Grau do Cavaleiro Rosacruz reflete, a interiorização da tristeza e das trevas. Quando em desespero, nós podemos nos dirigir a duas grandes forças motivadoras para nos salvar: a Razão e a Fé. A Razão trata daquilo que pode ser demonstrado, o que é tangível: a Fé vem de dentro de nós, o intangível. A Cruz tem sido um símbolo sagrado desde os primórdios da Humanidade: a Rosa significa a ressurreição. Daí um dos símbolos do Grau 18 ser uma Cruz encimada por uma Rosa. A flor da Rosa possui, também, a tripla conotação de Amor, Segredo e Fragrância, ao passo que a Cruz comporta, também, o triplo significado de Auto-sacrifício, Imortalidade e Santidade. Em conjunto, estes dois símbolos , indicam o Amor do Auto-sacrificio, o Segredo da imortalidade e a doce Fragrância de uma vida santa.
O Grau 18 apela-nos á tolerância, convidando os homens de todas as crenças a encontrarem o enriquecimento espiritual.


Epistolar Real Arco do Templo

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Fulcanelli


Fulcanelli é o seudónimo de um autor desconhecido de livros de alquimia do século XX. Lançaram-se diversas especulações sobre a personalidade ou grupo que se oculta baixo o seudónimo.

Biografia
É muito o que se escreveu sobre a vida desta personagem, mas a maior parte de suas biografias estão baseadas em depoimentos incertos, pois ao que parece ocultava expressamente toda a informação sobre sua pessoa, propiciando a circulação de infinidad de rumores. Alguns têm especulado sobre seu possível nascimento em 1877 em Villiers-lhe-Bel (França) e sua morte na pobreza em Paris no ano 1932.

Fulcanelli moveu-se até os anos vinte do século passado por França e ocasionalmente por Espanha: País Basco, Sevilla e Barcelona. Para alguns era uma personagem de vasta erudición com importantes contactos e relações com círculos selectos e influentes, como Eugène Emmanuel Viollet-lhe-Duc, arquitecto e restaurador de catedrais góticas francesas, com quem compartilhou sua admiração e estudo pela arte gótico, o que lhe permitiu interpretar com sucesso o papel que a alquimia joga nas esculturas que enfeitam estas construções, muito especialmente as impressionantes representações nas gigantescas catedrais góticas (relevos, portadas, escultura, solo, vidrieras).

A identidade de Fulcanelli, está por dilucidar. Inclusive poderia ser um seudónimo de um colectivo de alquimistas. O nome de Fulcanelli parece estar relacionado mediante a cábala fonética com Vulcano-Hélios ou bem com Vulcano-Hellé .

Com a escassa informação e os comentários de seu discípulo e albacea Eugène Canseliet, diversos autores têm adiantado várias hipóteses sobre sua identidade:

Julien Champagne, pintor francês (hipótese de Robert Ambelain, René Schwaller de Lubicz, Jules Boucher e Geneviève Dubois).
Camille Flammarion, eminente astrónomo francês (esta hipótese é sustentada por Frédéric Courjeaud).
O notário ou escribiente Rosny-Aîné.
Pierre Dujols, livreiro parisién da época.
René Schwaller de Lubicz (versão sustentada pelo cientista Jacques Bergier).
F. Jollivet-Castelot (tese doctoral de Pierre Pelvet).
Eugène Canseliet (versão de Paul Lhe Cour).
O chamado conde de Saint Germain (uma personagem, supostamente imortal, que aparece publicamente na cada século).
Jules Violle, físico francês de renome (versão de Patrick Rivière e de Jacques Keystone).
Alphonse Jobert, doutor francês (versão sustentada por Richard Khaitzine.
Jacques Bergier menciona em seu livro "A volta dos bruxos" que Fulcanelli e outro alquimista se dedicaram a visitar aos mais conhecidos físicos nucleares entre as duas Guerras Mundiais. Ambos descreveram somera mas muito graficamente em que consistia um reactor nuclear e advertiram dos perigos das substâncias subproductos das reacções. Isto passou sem maiores atenções respecto dos cientistas até que Fermi conseguiu a primeira reacção em corrente. Algum dos visitados recordou, então, a conversa mantida com algum dos dois supostos alquimistas e comunicou a história aos serviços de inteligência correspondentes. Imediatamente os serviços aliados começaram a busca de ambos personagens. Fulcanelli foi impossível de encontrar, enquanto a outra pessoa resultou fuzilada no norte da África por ser colaboradora dos alemães. É muito difícil achar provas de tais coisas, para além do texto do livro antecitado. Jacques Bergier foi ayudante do físico francês Louis de Broglie e fez parte da inteligência dos Aliados.

Se isto é verdadeiro, é improvável que Fulcanelli fosse um cientista conhecido, pois tivesse sido reconhecido por algum colega.

A partir da busca destas duas personagens e do começo da carreira para a construção de uma bomba nuclear os serviços de inteligência compraram qualquer livro de alquimia que se pusesse a seu alcance. Não há verificação oficial a nível público destes relatos, mas também não nenhuma desmentida conhecida.

Obra
Foi autor de três fazes cimeiras da alquimia:

O mistério das catedrais e a interpretação esotérica dos símbolos herméticos (Lhe Mystère dês Cathédrales), escrito em 1922 e publicado em Paris em 1929 .
As moradas filosofales e o simbolismo hermético em suas relações com a arte sagrada e o esoterismo da grande obra (Lhes Demeures Philosophales), publicado em Paris em 1930 .
Para alguns pôde ter morrido em um desván da rua Rochechouart de Paris sem terminar o terceiro e último livro que ia ser o colofón de sua obra: Finis Gloriae Mundi, título inspirado em uma pintura do pintor sevillano Juan de Valdés Leal que na actualidade está pendurada na igreja sevillana do Hospital da Caridade. Nesse livro completar-se-ia a revelação do mistério alquímico ou verbum dimissum (A palavra perdida) dando resposta aos milhares de anos de busca dos alquimistas.

No ano 2001 apareceu em francês um texto com o título de Finis Gloriae Mundi como se fosse o texto que em seu momento não se publicou. Para a maioria dos estudiosos é um texto apócrifo já que dita obra relata acontecimentos que acontecem depois da segunda guerra mundial, data para a qual se supõe ao autor já falecido. Não obstante, outros estudiosos do tema entendem que o elixir de longa vida não é em modo algum uma quimera da alquimia, senão uma das provas da consecución da pedra filosofal. O autor da versão revisada do Finis Gloriae Mundi afirma na nova publicação: " Não é costume que um adepto volte a apanhar a pluma após ter franqueado a transmutación (...) abandonemos o manto de silêncio com o que se cobre quem passa pelas ascuas do fénix", sugerindo precisamente isto.

Fonte:pt.wikilingue.com

Bibliografía
Edição em castelhano
Fulcanelli (2003). O mistério das catedrais, Colecção: Ensaio Filosofia Debolsillo. Barcelona: Debolsillo. ISBN 9788497595148.
- (2002). Finis Gloriae Mundi, prol. de Jacques D´Ares. Barcelona: Edições Obelisco. ISBN 9788477209379.
- (2001). O mistério das catedrais, 1 arquivo de Internet (500 Kb) (E-Book). Brenes: Muñoz Moya. Editores Extremeños. ISBN 9788496074149.
- (2000). As moradas filosofales, Barcelona: Edições Índigo

sábado, 11 de dezembro de 2010

Carbonária em Portugal


Carbonária

Como em quase toda a parte, também em Portugal a Carbonária foi muitas vezes uma associação paralela à Maçonaria (embora nem todos os maçons fossem carbonários). "Sociedade secreta essencialmente política", adversa do clericalismo e das congregações religiosas, tendo por objectivo as conquistas da liberdade e a perfectabilidade humana, impunha aos seus filiados "possuirem ocultamente uma arma com os competentes cartuchos". Contribuía directa e indirectamente para a educação popular e assistência aos desvalidos. "Tinha uma hierarquia própria, em certos aspectos semelhante à maçonaria, tratando os filiados por "primos". Os centros de reunião e aglomerações de associados chamavam-se, por ordem crescente de importância, "choças", "barracas" e "vendas". A Carbonária Portuguesa, à qual pertenceram pessoas da mais elevada categoria social, parece ter sido estabelecida em 1822 (ou 1823) "por oficiais italianos que procuravam, por meio de sociedades secretas, revolucionar toda a Europa Meridional". Até 1864 a sua intervenção fez-se sentir em muitos momentos críticos da vida nacional, pois todos os partidários políticos possuíam a sua carbonária. Depois de longo marasmo, desaparecem completamente. A indignação nacional suscitada pelo afrontoso ultimato da Inglaterra (1890) e as desastrosas consequências da revolta de 31 de Janeiro de 1891, com o seu cortejo de prisões, deportações e perseguições de toda a espécie, arrastaram a mocidade académica para as sociedades secretas. Mas foi em 1896 que surgiu a última Carbonária portuguesa, sendo completamente diferente das anteriores : diferente organização, ritual e até processos de combater. Foi seu fundador o grão-mestre Artur Duarte Luz de Almeida. A sua influência exerceu-se de maneira intensiva em quase todos os acontecimentos de carácter político e social ocorridos no País, nomeadamente naqueles que tinham em vista defender as liberdades públicas ameaçadas e combater o congreganismo e os abusos do clero. Tendo participado grandemente nos preparativos do movimento revolucionário de 28 de Janeiro de 1908, que abortou, a sua acção tornou-se depois decisiva para a queda da Mornaquia, mais acentuadamente a partir de 14 de Junho de 1910, quando, a propósito de apressar a revolução, em perigo pelo número crescente de civis presos e militares transferidos, a Maçonaria nomeou uma comissão de resistência encarregada de coadjuvar a implantação da República por uma colaboração mais activa com a Carbonária. A fragmentação do Partido Republicano, sobrevinda ao advento do novo regime político nacional, tornou inevitável a extinção da Carbonária portuguesa, tendo depois, até 1926, resultado infrutíferas todas as tentativas feitas para o seu ressurgimento.

Dicionário de História de Portugal, 4 volumes, SERRÃO, Joel

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pioneiros do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm em Portugal


"Somos a primeira Potência Maçónica, em Portugal, a praticar o Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm, de uma forma regular, respeitando integralmente os Rituais da Antiga Tradição Egípcia.

Pertencemos á Grande Loja Francesa Masculina do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm, da Ordem Maçónica Internacional do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm.

Memphis Misraïm, uma Franco-Maçonaria diferente, uma via Espiritual Ocidental. O Antigo Egipto faz-nos sonhar e é uma das raízes da nossa civilização. A iniciação faz-nos retornar ás suas origens. O Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm encontra nos mistérios desta antiga civilização os seus ensinamentos.

A Ordem Maçónica Internacional do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm confiou-nos a responsabilidade do desenvolvimento do Rito em Portugal, desde 3 de Maio de 2008, com a instalação e consagração da R.'.L.'. Phoenix nº 207 a O.'. de Lisboa.

Fez-se, desta forma, história na Maçonaria Portuguesa.

Somos em Portugal, os descendentes directos das mais antigas raizes do Rito, como fundamenta a "linhagem" dos nossos Mui Queridos Grão-Mestres Mundiais:

1838 - Jean-Etienne Marconis - França
1869 - Marquis de Beauregard - Egipto
1874 - Salvatore A. Zola - Egipto
1881 - Joseph Garibaldi - Itália
1900 - Ferdinand Delli Odi - Itália
1902 - John Yarker Grande ‑ Bretanha
1913 - Théodore Reuss - Alemanha
1936 - Guérino Troilo - Argentina
1946 - Georges Lagreze - França
1966 - Robert Ambelain - França
1985 - Gérard Kloppel - França
1998 - Cheickna Sylla - Costa do Marfim
2006 - Willy Raemakers - Belgica

O Rito de Memphis-Misraïm está presente em vários países, incluindo França, Bélgica, Inglaterra, Suíça, Itália, Espanha, Portugal, Canadá e E.U.A., as Caraíbas, Brasil, Argentina e Chile, para além de vários países de África, do Oceano Índico e da Austrália.


O Memphis-Misraïm é um Rito de Tradição Egípcia, deísta o que implica uma crença espiritual absoluta, geralmente apelidado pelos generalidade dos Maçons por "Grande Arquitecto do Universo" ou pelos Maçons de Memphis Misraïm por "Sublime Arquitecto de Todos os Mundos", que também pode ser definido como a fonte de amor e da alegria."

http://www.memphismisraim.pt/

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Caracteristicas da Ordem Internacional do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm - Maçonaria Portugal


A Ordem Maçónica Internacional do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm tem as seguintes características: Tradicionalista, Simbólica e Iniciática, Esotérica, Deista, Maçonaria Egipcia.

Tradicionalista
Por esta descrição, os Maçons do Rito vêm reiterar o seu forte compromisso com a "Tradição Maçónica".

Tradição Maçónica não é mais que o descrito na "Charte Immuable", valores fundamentais de todas as civilizações no passado e no futuro. Esta Carta baseia-se no respeito dos direitos e da dignidade da pessoa humana, no espírito de independência e integridade do seu corpo.

A negação desses valores que moldam a nossa ética, é um sinal de alguma regressão qualquer que seja a explosão de progresso científico ou tecnológico. Na confusão que muitas vezes caracteriza o nosso tempo, foi diluído, mesmo distorcido, o termo Tradição, em atribuir-lhe uma conotação já ultrapassada, é rígido, conservador e "fundamentalista".

Vemos, portanto, desvios de linguagem que reflectem uma degeneração das idéias relevantes! A nossa referência à Tradição não deve ser confundida com mero conservadorismo.

Romper com a tradição, é romper com a Sabedoria e com os princípios universais da consciência humana. Simbólica e iniciática.

Simbólica e Iniciática

A Maçonaria Operativa remonta aos antigos construtores das pirâmides, das catedrais Judaicas, Romanas e Medievais.


Foi uma sociedade iniciática antes de ter nascido a Maçonaria Especulativa. Ela criou uma linguagem simbólica, onde os instruentos atribuidos aos Aprendizes, Companheiros e Mestres exemplos, para poderem transformar a pedra bruta (profano) em pedra talhada, e poderem tomar o seu lugar no Templo Universal.


O ensino iniciático assenta na vontade e esforço por todos, a trabalharem a sua própria pedra. O símbolo, linguagem universal para ultrapassar a barreira linguística, destina-se a sugerir que continua a ser um sistema aberto para um pensamento Livre.


Esotérico

Nas Constituições do Rito de Memphis-Misraïm, podemos ler esta proclamação: "você tem dois ouvidos para ouvir o mesmo som, dois olhos para receber o mesmo aspecto, duas mãos para realizar o mesmo acto. Do mesmo modo: "A ciência é maçónica exotérica e esotérica; "Esoterismo é pensar", "Exoterismo é a acção".


No entanto, ainda hoje, o conceito de esoterismo é muitas vezes ignorado. Parece-nos, pois, necessário recordar a definição do que é "esotérico" que vem do grego "esoterikon - "reservado para seguidores", uma classificação atribuída a escolas de pensamento dos antigos filósofos, o que significa que algumas áreas foram incompreensíveis ou difíceis de interpretar pelos não-iniciados.


Deista
Segundo a própria definição do termo, a Ordem de Memphis-Misraïm não se refere a qualquer divindade conforme relatado. Ela funciona "Á Glória do Arquiteto Sublime de Todos os Mundos", acreditando na fé para o progresso humano, e provavelmente pressupõe a existência de uma inteligência no trabalho em todo o universo.


Cada Maçon é livre de suas crenças e opiniões, desde que, contudo, não as imponha a outros, e que estas não tenham qualquer tendência fundamentalista ou intolerante.

A Ordem Maçónica de Memphis-Maçonnique classifica o sublime Arquiteto de Todos os Mundos como "Princípio Superior que poderá ser evocado sob vários nomes e diversos nomes".

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

o que é a maçonaria ?


Não tenho nenhum dom para a escrita, e que difícil que é tornar estas frases mais bonitas, talvez pela minha pouca formação académica ou mesmo moral... talvez no meio da multidão e com alguma desatenção, possa fazer passar as minhas palavras simples , rudimentares, e cheias de verdade para mim.
Venho em busca de auxilio para as minhas dúvidas, e cada vez tenho mais, muitas mais...
Cheguei ao ponto de me questionar sobre os segredos dos primeiros graus, não é a toa que lhes chamei primeiros graus, não tenho coragem de reconhecê-los como 2º ou 3º.
Já não sei o significado da palavra maçonaria... As origens, as bases, o conceito ou a origem morfológica da mesma...
Nos momentos de reflexão, confundo ritual com rito e, rito com obediência, não as registo no tempo, e não compreendo o tempo no espaço. Sinto que as pedras do meu templo já não concluem a obra, e da obra já não lhe reconheço os traços...
Não sei o que é Maçonaria! Não a encontro nos livros de catecismo, nem nos rituais publicados! Afinal o que é a Maçonaria? Talvez alguns dos meus irmãos aprendizes a consiga definir! No entanto desconfio do maçom que a tente explicar.
Sei o que é a saudade do cheiro a incenso no luto do meu casaco, a necessidade do conforto da enorme mancha negra da cadeia de união, e o crepitar da fazenda de um abraço no final de mais uma sessão. Sei o que são risos e lágrimas numa câmara do meio e sei também o seu significado maçónico.
Hoje quando pergunto a um irmão como tem passado... espero também pela resposta. Hoje estou com mais dúvidas e questões que o primeiro dia da minha iniciação. Hoje são mais as perguntas e cada vez menos as respostas...
Todas as sessões são para mim uma iniciação, e é assim que quero que continuem! Quero me despir de medalhas e aventais, esquecer-me de preconceitos e vícios que me atormentam. Quero acreditar que um dia, a palavra maçonaria tenha o significado do meu primeiro dia de neófito! Quero sentir o pulsar do coração de todos os irmão, em conjunto ao som de uma cantata de Mozart.
Hoje resolvi partilhar um pouco dos meus receios com todos os presentes...Porquê? porque voçês são parte do meu caminho...

Tenho dito

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A música na Maçonaria



Tradução do Coro da Cantata 429. Mozart:

Dir, Seele des Weltalls, o Sonne ! => A Tí, Ó Alma do Universo, O Sol!
Sei heut’ das erste => Que seja hoje a Tí ...o primeiro
Der festlischen Lieder geweiht! => canto solene dedicado
Sei heut’ das erste => Que seja hoje a Tí ...o primeiro
Der festlischen Lieder geweiht! => canto solene dedicado
O Maechtige! => O Poderoso /Possante (Forte ou Potente)
Maechtige! => Potente
Ohne dich => Sem ti
Lebten wir nicht; => não viveríamos
Lebten wir nicht; => não sobreviveríamos
von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provém apenas fertilidade
von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provém apenas fertilidade
von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provém apenas fertilidade
Waerme und Licht! => Calor e Luz!
O Sonne! ...O Maechtige! => O Sol, O Poderoso!
O Seeles ...des Welthalls => O Alma do Universo!
Dir => A Ti!
Dir => A Ti!
Dir, Sei heut’ das erste => A Ti! Seja hoje o primeiro
Der festlischen Lieder geweiht! => ...canto solene dedicado
Dir => A Ti!
Dir => A Ti!
Dir, Sei heut’ ... geweiht => A Ti!... Hoje dedicado
von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provem apenas fertilidade
Waerme ..... => Calor!
Licht! => Luz! (alto)
Dir, Seele des Weltalls, o Sonne ! => A TI, Ó Alma do Universo, O Sol!
Sei heut’ das erste => Que seja hoje a Tí ...o primeiro
Der festlischen Lieder geweiht! => canto solene dedicado
O Maechtige! => O Poderoso /Possante (Forte ou Potente)
Ohne dich....... => Sem Ti!
Lebten... ...wir nicht; => Não sobreviveríamos
O Maechtige! => O Poderoso /Possante (Forte ou Potente)
Ohne dich....... => Sem Ti!
Lebten wir nicht;... => Não sobreviríamos
Lebten wir nicht; => Não sobreviveríamos
von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provém apenas fertilidade
von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provém apenas fertilidade
von von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provém apenas fertilidade
Waerme und Licht! => Calor e Luz!
von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provém apenas fertilidade
von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provém apenas fertilidade
von von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provém apenas fertilidade
Waerme und Licht! => Calor e Luz!
von Dir, kommt nur Fruchtbarkeit, => De ti provem apenas fertilidade
Waerme und Licht! (apoteose!) => Calor e Luz! (apoteose!)
Fim


Parte de uma prancha muito bonita do MQI C:. M:. Goethe.
Fonte (primeiros 3,4 minutos da peça completa):

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Maçonaria no Chile

A Maçonaria surgiu no Chile em 1817, com a instalação da Loja “Lautarina”, uma dissidente maçónica, como as dezenas de dissidentes que proliferavam nessa época pelo mundo, procurando principalmente a independência das colónias espanholas na América. Em 1822 essa loja desapareceu porque os seus integrantes viajaram para o Peru, para continuar a guerra independentista. Em 1827 surgiu uma Loja do Rito Escocês Antigo e Aceite que se nomeou “Filantropia Chilena”, dependente do Capítulo Rosacruz, grau 18°, “Regeneração Peruana”, de Lima. Veio em seguida uma guerra civil que esmagou o liberalismo e instaurou 30 anos de governos conservadores. Em época mais recente, 1850, voltou a instalar-se uma Loja maçónica. Efectivamente, foi fundada nesse ano a Loja “L’Etoile du Pacifique”, no porto de Valparaíso, integrada maioritariamente por maçons de origem francesa, com carta constitutiva do Grande Oriente de França. Desta Loja surgiu a “Unión Fraternal”, que deu origem à Grande Loja do Chile em 24 de Maio de 1862. Resta dizer que em Valparaíso surgiu também uma Loja originária da América do Norte, intitulada Bethesda, em 1853. Tiveram então lugar as duas variantes da Maçonaria: a filantrópica e a que estava mais voltada para as alterações sociais.
A Grande Loja do Chile, que cumprirá 150 anos de existência em 2012, tem hoje 221 lojas sob a sua obediência. Estas lojas trabalham maioritariamente o Rito Escocês Antigo e Aceite, mas também as há do Rito de York, de Emulação e de Schrödder.

Fonte:Manuel Romo Sánchez Conservador Museu Maçónico
GRANDE LOJA DO CHILE

sábado, 3 de julho de 2010

LA MASONERÍA EN ISRAEL / Maçonaria em Israel


Meus Queridos Irmãos,
após alguns breves contactos , deixo-vos aquí um pouco da História da Maçonaria em Israel. Um exemplo de TOLERÃNCIA religiosa (texto integral):

LA MASONERÍA EN ISRAEL

Un ejemplo de tolerancia religiosa

León Zeldis Mandel
Gran Maestro Adjunto Honorario, Gran Logia del Estado de Israel
Soberano Gran Comendador Pasado, Supremo Consejo Gr. 33 de Israel


Las historias que aparecen en las tradiciones masónicas, haciendo referencia a la construcción del primer Templo jerosolimitano por el rey Salomón, alrededor de mil años AEC, y a la construcción del segundo templo por los hebreos que regresaban del exilio de Babilonia, en el siglo VII AEC, pertenecen al ámbito de la leyenda y no nos atañe para este estudio rigurosamente histórico.
Nuestro relato debe comenzar sólo a mediados del siglo XIX. La primera ceremonia masónica registrada en Tierra Santa fue una ceremonia del grado de Monitor Secreto (Secret Monitor) organizada por el antiguo Gran Maestro de la Gran Logia de Kentucky, Robert Morris, en la Caverna de Sedecías – también conocida como la Cantera del Rey Salomón – una profunda caverna cuya entrada se encuentra en la muralla de la Ciudad Vieja de Jerusalén, a pocos pasos de la Puerta de Damasco, y desde allí penetra a varios cientos de metros debajo de la ciudad. Morris había venido al Medio Oriente en búsqueda de reliquias masónicas que demostraran la antigüedad de la Masonería en su cuna legendaria.
La idea no es tan peregrina como pudiéramos suponer. La arqueología se encontraba entonces en sus comienzos, los grandes descubrimientos en Creta, Turquía y Egipto aún no se habían producido, y toda la historia de la antigüedad en el Cercano Oriente todavía estaba envuelta en misterio y mitología.
Morris no descubrió lo que buscaba, pero sí encontró un pequeño grupo de masones en Jaffa y Jerusalén. Morris los juntó, aprovechó que en la bahía de Jaffa se encontraba de visita un barco de la marina británica, varios de cuyos oficiales eran masones, y después de algunos ensayos en el Hotel Mediterráneo de Jerusalén (también propiedad de un Masón), condujo el 13 de mayo de 1868 a todo el grupo a la profundidad de la caverna de Sedecías y allí constituyó lo que con gran pompa proclamó ser una Logia en Instancia, que tituló Reclamation Lodge, o sea Logia Recuperación, significando que así la Masonería recuperaba su presencia en su lugar de origen. Entre los participantes en esa ceremonia se encontraban cuatro masones cristianos norteamericanos de Jaffa (pertenecientes a una secta derivada de los Mormones), el gobernador turco de Jaffa, el Cónsul de Prusia y el Cónsul de Estados Unidos en Jerusalén, y el Capitán Charles Warren, quien más tarde sería el primer Venerable Maestro de la renombrada Logia de Investigación Quatuor Coronati de Inglaterra. Ya en esta primera ceremonia masónica en Tierra Santa, los participantes incluían cristianos de diversas denominaciones, y un musulmán. .
Pese a la aseveración de Morris, la ceremonia que dirigió no puede ser considerada como una logia, ni mucho menos. Se trataba, como hemos señalado, de una ceremonia del Monitor Secreto, una orden masónica que no tiene relación con las logias ni con Grandes Logias.
La primera verdadera logia establecida en Palestina fue también obra de Robert Morris. Después de varios infructuosos intentos de conseguir una patente de una Gran Logia estadounidense, , convenció finalmente a su amigo personal, William Mercer, quien había sido elegido el primer Gran Maestro de la recientemente fundada Gran Logia de Ontario en Canadá, para que otorgara una patente para establecer una Logia que trabajara en Jerusalén y alrededores. La carta patente fue emitida el 17 de febrero y la Royal Solomon Mother Lodge N° 293 fue formalmente consagrada el 7 de mayo de 1873.
Quienes firmaron la petición para el otorgamiento de la Patente fueron Robert Morris, John Sheville, Rolla Floyd, Richard Beardsley, Charles Netter, Peter Bergheim y catorce otros masones que no vivían en Palestina, y que fueron agregados por Morris para aumentar el número de peticionarios.
Morris, Sheville, Floyd, Beardsley y Bergheim eran cristianos, mientras que Charles Netter (1826-1882) era un judío francés, que había sido uno de los fundadores en 1860 de la Alliance Israelite Universelle, la sociedad benéfica francesa constituida para defender los derechos de los judíos y promover la educación hebrea en el Medio Oriente ; a Netter se le confió la misión de establecer la primera escuela agrícola en Tierra Santa, Mikve Israel, y fue su primer director. Esta institución existe hasta hoy.
El primer candidato que pidió ingresar a la logia – ya en su primera tenida – fue Moses Hornstein, un judío de Odessa que aparentemente se había convertido al cristianismo. Ansiosos de aumentar su número, los hermanos constituyeron un comité de tres y al día siguiente (8 de mayo) se reunieron para balotar e iniciar a Hornstein. Un día más tarde el nuevo hermano fue ascendido al segundo grado, y al día siguiente fue exaltado al grado de Maestro. Este procedimiento acelerado se explica por la premura en llegar a tener un número suficiente de hermanos para trabajar legalmente de acuerdo con la reglamentación masónica.
Otro miembro de la logia era un árabe cristiano de origen libanés, Alexander Howard, cuyo verdadero nombre era Iskánder Awad. Este pintoresco personaje, agente local de la empresa de viajes Thomas Cook de Inglaterra, que comenzaba entonces a organizar las giras de turismo a Tierra Santa y alrededores, trabajó tan bien que pronto quedó a cargo de las giras de Cook en todo el Medio Oriente. Esto le produjo tales utilidades que Howard abrió hoteles en Jaffa, Jerusalén y Latrún, y en Jaffa fue uno de los primeros constructores de casas fuera de los muros de la ciudad. Una calle entera era de su propiedad, y hasta hoy se pueden ver los letreros en las esquinas de la calle (actualmente nombrada Yefet) que dicen Rue Howard en un extremo, y Howard Street en el otro. Su casa, a mitad de la cuadra, tiene una imponente decoración de mármol en la entrada, con la leyenda Shalom al Israel, y Chevalier Howard. Su casa funcionó como templo masónico. Las buenas relaciones existentes en ese entonces entre las comunidades judía y cristiana de Tierra Santa lo demuestra el hecho que Howard facilitó su residencia para que funcionaran las oficinas del Comité Central de los Hovevei Zion, la primera organización que promovía el retorno de los judíos de la diáspora, y así su casa fue el punto de encuentro de los judíos que llegaban a Jaffa a fines del siglo XIX y comienzos del XX.
Howard tomó como ayudante a otro fundador de la logia, el estadounidense Rolla Floyd, uno de los miembros de la colonia americana en Jaffa, quien estableció el primer servicio de diligencias entre Jaffa y Jerusalén. Su "diligencia" era en realidad no más que un carromato tirado por un caballo. Floyd finalmente sucedió a Howard como representante de Thomas Cook, y en la logia fue elegido Venerable Maestro en 1884 .
Otros dos hermanos de la logia que mencionaré eran Jacob Litwinsky y Joseph Amzálak. El primero fue iniciado en 1887. Su nieto, Haim Litwinsky, es un abogado, miembro actual del Supremo Consejo de Israel.
Joseph Amzalak pertenecía a una rica familia sefardí. Había nacido en la colonia británica de Gibraltar y en 1824 estableció residencia en Jerusalén, donde se dice que era el hombre más rico de la ciudad. Allí construyó una hermosa casa en la Ciudad Vieja, vecina a la puerta de Jaffa. Alrededor de 1860 su casa fue entregada en alquiler, la planta baja para tiendas, y los pisos superiores fueron tomados por Moses Hornstein para abrir el Hotel Mediterráneo, donde se alojó Robert Morris, y también Charles Warren e incluso Mark Twain y su grupo de turistas cuando visitaron Tierra Santa en 1867. El edificio sigue en pie, y continúa siendo usado como hotel, ahora con el nombre de Hotel Petra. Joseph Amzalak fue iniciado en la logia el 29 de enero de 1884, aumentado el 5 de febrero y exaltado el 23 del mismo mes.
La Logia Royal Solomon tuvo una existencia precaria. La falta de experiencia de los hermanos y la poca comunicación con la Gran Logia, al otro lado del mundo, hicieron que los hermanos cometieran frecuentes errores de protocolo masónico, hasta que finalmente su patente fue cancelada, aunque parece que siguió funcionando esporádicamente por algunos años.
Un grupo de hermanos, sin embargo, querían seguir trabajando de manera regular, y pidieron carta patente al Gran Oriente del Rito Misraim, que en esa época se encontraba activo en Egipto. Así, alrededor de 1890 se constituyó la Logia El Puerto del Templo de Salomón. La logia admitía tanto árabes como judíos, y tuvo una época de oro cuando llegó un grupo de ingenieros franceses a construir el ferrocarril de Jaffa a Jerusalén; muchos de los franceses eran Masones e ingresaron a la logia . Después que partieron, sin embargo, la logia declinó hasta finalmente desaparecer.
Los hermanos que quedaban nuevamente se vieron ante la necesidad de encontrar un nuevo hogar, y así en febrero de 1906 se reunió un grupo y decidieron fundar una nueva logia con el nombre de Barkaí, o l'Aurore en francés. Al parecer, la elección del nombre Aurora no fue casual. Justamente en ese año el militar francés Alfred Dreyfus fue finalmente exonerado. Sabemos la importancia que tuvo en su prolongada lucha por reivindicar su inocencia el famoso articulo "¡Yo Acuso!" de Emile Zola, que apareció publicado en el periódico L'Aurore de París.
Uno de los miembros de la logia era Maurice Schönberg, un relojero judío, que había instalado los cuatro relojes en la torre de Jaffa, que existe hasta hoy. Dos relojes marcaban la hora normal, y los otros dos la hora musulmana, que comienza con la puesta del sol.
Schönberg, cuyo trabajo le llevaba a menudo a París, tomó contacto con el Gran Oriente de Francia. El 13 de marzo de 1906 fue presentada la petición formal de patente al Gran Oriente, firmada por los siguientes hermanos:
• Alexander Fiani, comerciante árabe, nacido en Beirut y propuesto como primer Venerable de la Logia.
• Joseph Rosenfeld, médico, nacido en Bagdad;
• Jacques Litvinsky, comerciante, nacido en Rusia;
• Hanna Henry, abogado, nacido en Jaffa;
• Maurice Schönberg, relojero y joyero, nacido en Rumania;
• Issa Samoury, agente de comercio, nacido en Jaffa;
• David Yudelovich, contador, nacido en Rumania;
• Yehuda Levy, farmacéutico, nacido en Jaffa;
• Marc Stein, médico, nacido en Rusia;
• Moses Goldberg, comerciante, nacido en Jaffa;
• Michel Hurvitz, agente de comercio, nacido en Rusia, y
• Moses Yeshaia, agente di comercio, nacido en Sofía, Bulgaria.

Aparte del venerable propuesto, todos los demás eran judíos. Sin embargo, el primer masón afiliado a la flamante logia fue un armenio cristiano, César Araktingi, comerciante, exportador de naranjas, dragomán y Vicecónsul de Gran Bretaña, nacido en Jaffa e iniciado el 18 de octubre de 1891. Como vemos, la multiplicidad de religiones y grupos étnicos ya estaba establecida, no importa cual fuera la mayoría de los hermanos.
El hermano Yudelovich era un periodista que escribía para el periódico Ha'Tsvi de Ben Yehuda, el renovador de la lengua hebrea. Yudelovich era además maestro, dirigió la primera escuela donde se hablaba únicamente hebreo, en Rishon LeZion, y escribió el primer libro en hebreo sobre la Masonería. Se ganaba la vida como gerente de exportación de la viña de Rishon LeZion.
La logia Barkai reclutaba activamente nuevos miembros. Entre 1906 y 1912 fueron iniciados no menos de 96 candidatos. Además, muchos de los antiguos miembros de la logia anterior (El Puerto del Templo de Salomón) se incorporaron al nuevo taller. Aproximadamente un 70% de los hermanos eran árabes o turcos, cristianos y musulmanes, y el 30% eran judíos.
La Logia se reunía en Jaffa, en el N° 1 de la calle Howard. Como la mayoría de los hermanos no hablaba francés, los trabajos se realizaban en árabe, y sólo los protocolos se escribían en francés para ser enviados al Gran Oriente. Los rituales, en árabe, eran traducción de los rituales franceses del Rito Escocés Antiguo y Aceptado.
Araktingi pronto reemplazó a Fiani como Maestro de la Logia y continuó desempeñando esta función hasta 1929, es decir, por 23 años, con una interrupción de varios años por motivo de la primera Guerra Mundial. Durante esos años se fundaron diversas otras logias en Palestina, con cartas constitutivas otorgadas por la Gran Logia Nacional de Egipto o el Gran Oriente de Turquía.
La Gran Logia de Escocia también estableció logias en Tierra Santa, comenzando con las logias Salah-a-Din #1071 y Carmel #1085, ambas en 1911, y Mizab #1130 en 1914. El Gran Oriente de Francia, por su parte, estableció una segunda logia, Moriah, en Jerusalén en 1913.
La feliz situación de pacífica convivencia entre las diversas comunidades de Palestina fue rota durante la Gran Guerra de 1914 a 1919. El desmembramiento del Imperio Otomano resultó en la creación de varios países árabes independientes, pero bajo la tutela de las dos grandes potencias que se dividieron sus zonas de influencia en el Medio Oriente: Francia e Inglaterra.
Palestina, que entonces comprendía ambos lados del Jordán, incluyendo la actual Jordania, Israel y los territorios en disputa de la Cisjordania, fue entregada en administración a Inglaterra, que recibió un mandato de la Sociedad de las Naciones para gobernar el país.
Las logias masónicas tuvieron que suspender sus trabajos durante la guerra, pues muchos de los hermanos fueron exiliados por el gobierno otomano. Terminada la guerra, y estando el país bajo control de los ingleses, la logia Barkaí reinició sus labores, pero tuvo que cerrarlos nuevamente en 1921, siguiendo la masacre del 1° de mayo, cuando 47 judíos fueron asesinados en Jaffa. Sólo en 1925 la Logia comenzó nuevamente a reunirse, ahora en Tel Aviv, y compuesta casi exclusivamente de judíos. El liderazgo árabe comenzó entonces una campaña de incitación contra la población judía, y los hermanos árabes prefirieron ingresar a las logias establecidas en el país por la Gran Logia de Egipto, en las cuales, hay que subrayar, también se contaban numerosos hermanos judíos de habla árabe.
Entre el fin de la Primera Guerra Mundial, es decir el comienzo del Mandato Británico, y su conclusión en 1948, se establecieron numerosas logias en Tierra Santa, en su mayoría bajo la jurisdicción de la Gran Logia Nacional de Egipto, pero otras dependientes de la Gran Logia Unida de Inglaterra, la Gran Logia de Escocia, el Gran Oriente de Francia y la Gran Logia de Francia.
Algunas de las logias inglesas estaban constituidas por ciudadanos del Reino Unido, militares o civiles, mientras que en otras la admisión estaba restringida al personal militar de las fuerzas de ocupación británicas.
El creciente ambiente antisemita prevaleciente en Alemania, debido a la ascendencia del Nazismo, obligó a un buen número de profesionales alemanes a buscar refugio en la comunidad judía de Palestina. Por ejemplo, la llegada de arquitectos alemanes produjo la construcción de numerosas viviendas de estilo Bauhaus, al punto que Tel Aviv cuenta hoy en día con la mayor concentración de edificios estilo Bauhaus del mundo. Algunos de estos inmigrantes alemanes eran masones y es así que en 1931 se fundó en Jerusalén una primera logia de habla alemana, dependiente de la Gran Logia Simbólica de Alemania. Posteriormente se le agregaron otras tres logias de habla alemana, practicando el Rito Schroeder. Con la extinción de la masonería alemana por el régimen Nazi, las cuatro logias israelíes asumieron el papel de Gran Logia Simbólica de Alemania en el Exilio, y cuando - después de finalizada la Segunda Guerra Mundial – los masones sobrevivientes reiniciaron sus labores, la luz masónica fue retornada a Alemania desde Israel y desde Chile, donde también hubo logias de habla alemana que se mantuvieron en actividad durante la guerra.
En 1932 la masonería egipcia sufrió una grave crisis, que terminó con la creación de dos grandes logias rivales. Las logias locales dependientes de Egipto decidieron entonces independizarse, formando la Gran Logia Nacional de Palestina. La mayoría de los hermanos eran judíos, pero su carácter no sectario lo demuestra el hecho que la ceremonia de fundación de la Gran Logia fue dirigida por el Muy Respetable Hermano Fuad Bey Hussein, Gran Maestro de la Gran Logia Nacional de Egipto. El Hermano Shuqri Houri, árabe él también, había sido electo como primer Gran Maestro, pero desafortunadamente falleció antes de poder ser instalado, y el Hermano Mark Gorodisky tomó su lugar. Sin embargo, en los registros de la Gran Logia del Estado de Israel, Shuqri Houri sigue siendo honrado como su primer Gran Maestro.
Las logias de habla inglesa, que operaban bajo las jurisdicciones de las Grandes Logias de Inglaterra y Escocia, rehusaron incorporarse a la nueva Gran Logia y continuaron funcionando bajo sus jurisdicciones originales, cosa que hicieron igualmente las logias de habla alemana.
Pese a los problemas político-religioso que experimentaba el país, la Gran Logia Nacional de Palestina, constituida en su mayoría por hermanos judíos, invirtió continuos esfuerzos por atraer candidatos de todas las comunidades: judía, cristiana, musulmana, armenia, drusa y bahai. En efecto, se fundaron varias logias de habla árabe, compuestas casi exclusivamente por árabes: la logia Nur El-Hichmah (“La Luz de la Sabiduría”) y la logia Jerusalén, ambas en la Ciudad Santa, Khoresh en Amán, y Galilea en Nazaret.
Sólo con la creación de la Gran Logia del Estado de Israel, en 1953, la Masonería en Tierra Santa se vio finalmente unida bajo un mismo techo. Las treinta logias que funcionaban en aquel tiempo estaban divididas lingüísticamente del siguiente modo: 19 logias trabajaban en hebreo, 5 en alemán, 4 en inglés y una cada uno en rumano y árabe , la logia Galilea de Nazaret, fundada en 1950 con hermanos árabes, tanto musulmanes como cristianos, con una mayoría de estos últimos, en una ciudad con tan profundo significad para la Cristiandad.
En 1954, al año siguiente de la fundación de la Gran Logia de Israel, se fundó en Acre una segunda logia de lengua árabe, la Logia Acco N° 36.
Una tercera logia árabe fue fundada en Kfar Yassif, en la Galilea Occidental: la Logia Hidar, integrada por numerosos hermanos drusos, y en 1959 se fundó en Tel Aviv la Logia Al-Salaam (La Paz), compuesta tanto por árabes como judíos.
En 1968 se fundó en Haifa, una ciudad que siempre tuvo una composición étnica mixta, la Logia Na'amán, que trabaja en hebreo pero tiene una composición de árabes y judíos. La mayor parte de sus Venerables Maestros han sido árabes
En 1974, sólo un año después de la trágica guerra de Yom Kippur, se fundó en Jerusalén la logia Ha-Lapid, de habla árabe, que integra hermanos árabes y judíos. Su primer Venerable Maestro fue un judío: David Greenberg.
Finalmente, en 1983 fue fundada en Nazaret la Logia Nazareth, que trabaja en árabe, con hermanos musulmanes y cristianos.
El carácter universal de la Gran Logia de Israel está simbolizado por su escudo, con la estrella de David, la cruz y la luna creciente dentro de la escuadra y el compás. También el sello tiene las mismas características, y en los altares de las logias israelíes se encuentran los libros santos de las tres religiones monoteístas: Biblia, Tanaj y Corán. La oficialidad de la Gran Logia de Israel incluye tres Grandes Portadores del Volumen de la Santa Ley, y hay tres Grandes Capellanes, todos con el mismo rango.
La oficialidad de la Gran Logia siempre ha incluido hermanos árabes. En 1981 fue elegido como Gran Maestro el abogado árabe de Haifa Jamil Shalhoub, y al año siguiente fue reelegido por un segundo período. Actualmente (2010) el Diputado Gran Maestro es un hermano árabe – el M:. R:. H:. Nadim Mansour - quien está en línea para ser elegido Gran Maestro el año próximo. En el Supremo Consejo del Grado 33 del Rito Escocés activan varios Ilustres y Poderosos hermanos árabes.
Un ejemplo particular de los fraternales contactos entre masones árabes y judíos en la masonería israelí es la especial relación existente entre la Logia La Fraternidad Nº 62 de Tel Aviv, compuesta casi exclusivamente por hermanos judíos latinoamericanos, y las logias árabes de la ciudad de Nazaret (Nazaret y Galilea). Estas relaciones comenzaron en 1993, y han continuado hasta la actualidad, realizando tenidas conjuntas, paseos, invitaciones recíprocas en las casas de los hermanos, creando una hermosa convivencia, pese a los problemas políticos y los actos terroristas de todos conocidos.
¿Qué mejor demostración puede haber, de que los principios Masónicos son capaces de sobreponerse a las diferencias políticas y religiosas?
En 1995, la Gran Logia y el Supremo Consejo de Argentina decidieron crear conjuntamente una Academia Masónica de la Paz, con el objetivo de conferir un Premio Masónico de la Paz a las personas y organizaciones que se distinguieran por su trabajo en pro de la paz, la tolerancia mutua y la convivencia de todos los hombres.
El autor de estas líneas fue invitado a someter nombres de candidatos merecedores de este galardón y los dos nombres propuestos fueron aceptados: el Dr. Juan Goldwaser, argentino, Venerable Maestro de La Fraternidad en 1993 e iniciador de los contactos con la logia árabe, y Joseph E. Salem (O:. E:.), a la sazón Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo de Israel, originario de Irak, y también activo promotor del entendimiento entre hermanos árabes y judíos.
Dos años después, la Masonería Argentina nuevamente decidió otorgar el Premio Masónico de la Paz, y se le pidió al autor proponer nombres. Esta vez fueron propuestos dos hermanos árabes: Samir Víctor Farrán de Nazaret, y Elías Mansour de Haifa, miembro activo del Supremo Consejo de Israel. Samir Farrán había sido iniciado en 1979 en la Logia Nazaret y había demostrado ser un entusiasta promotor de la amistad entre árabes y judíos. Elías Mansour (O:. E:.) era el padre de Nadim Mansour, mencionado hace poco, candidato a la Gran Maestría.
Las propuestas fueron nuevamente aceptadas, y Samir Farrán viajó a Buenos Aires a recibir su premio, acompañado por Juan Goldwaser. Su presencia en la capital bonaerense dio pruebas de la verdadera fraternidad reinante entre nuestras dos logias.
Lamentablemente, esta hermosa iniciativa de la Masonería Argentina no tuvo continuación, y el premio masónico a la Paz se otorgó sólo esas dos veces.
Hace algunos años Samir Farrán, junto con un grupo de hermanos de Nazaret, y con el apoyo de la Logia La Fraternidad, ente otras, levantó nuevamente las columnas de la Logia Galilea No. 31, que había caído en sueño. En reconocimiento por nuestra labor en favor de esta logia árabe, el Hno. Goldwaser y este autor fuimos agraciados con el título de Venerable Maestro ad-Vitam de la Logia Galilea 31, en una tenida festiva en la ciudad de Nazaret.
Cuento todo esto para demostrar como en la actualidad, incluso en medio de la peor Intifada, el levantamiento de grupos terroristas enemigos de toda convivencia y tolerancia, una logia árabe pudo honrar a dos hermanos judíos.
Creo que el mensaje que se traduce de este trabajo es importante, hoy quizás más que en el pasado. Hoy, cuando las fuerzas del fanatismo y la intolerancia cometen crímenes inhumanos y cobran víctimas inocentes todos los días, en todo el mundo, amenazando los fundamentos de la civilización, es de suma importancia reflexionar sobre el valor de nuestra Masonería, de nuestro credo de justicia, tolerancia, benevolencia y fraternidad.
La Masonería no es una reliquia anticuada de pasadas glorias, es una institución que afirma el valor de la vida, del ser humano, de la validez permanente de la ley moral, de la importancia de asumir responsabilidad por los propios actos, y la fraternidad de todos los seres humanos sin distinción de razas ni credos.
Nosotros los Masones proclamamos firmemente nuestro mensaje de humanismo, nuestro mensaje debe ser llevado a las generaciones más jóvenes, a los hombres que están hartos de utopías y quimeras que prometen un paraíso siempre distante, mientras experimentan la dura realidad del poder arbitrario, la corrupción y la opresión.
La Masonería no es una utopía. No construimos castillos en el aire, sino un templo de fuerza moral, y forjamos cadenas no de esclavitud, sino de amor fraternal que trasciende el espacio y el tiempo.
El mundo necesita hoy la Masonería más que nunca. Por nuestra parte, lo que necesitamos es entusiasmo, la voluntad de soportar el peso de nuestra responsabilidad de hacer sentir nuestra voz, de enseñar la tolerancia, de combatir los prejuicios y el odio para construir todos juntos una humanidad mejor.

Robert Morris, Freemasonry in the Holy Land, New York 1872, Capítulo XXVI.

Era persona non grata en las Grandes Logias americanas por haber intentado imponer un ritual común bajo la bandera de los "Conservadores", y por haber introducido la orden masónica femenina Eastern Star.

L’ Alliance Israelite Universelle fue fundada en 1860, a continuación del escandaloso caso Mortara de 1858, cuando un niño judío fue bautizado por su nodriza y el Papa lo secuestró y no permitió jamás que regresara a su familia. La Alliance se creó para defender los derechos civiles y religiosos de los judíos en todo el mundo, y para apoyar la educación judía. Otro fundador de la Alliance y su Presidente en 1864 fue el importante político francés Isaac Alphonse Crémieux (1796-1880), quien fue Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo de Francia en 1869. En 1875 organizó la primera conferencia internacional de Supremos Consejos del Rito escocés Antiguo y Aceptado, que se reunió en Laussane, Suiza. Véase el libro Juifs et Francs-Maçons de Daniel Beresniak, Bibliophane, 1989, pp. 178-183.

Rev. Henry R. Coleman, Light form the East – Travels and Researches in Bible Lands, Louisville, KY, 1884.

William Henry Bartlett, Walks about the City and Environs of Jerusalem, Londres 1884, p. 191.

Algunos historiadores han creído erroneamente que fueron los ingenieros franceses los que fundaron la logia, pero un diploma en poder del hermano Baruch Eldad tiene fecha anterior a su llegada. El ferrocarril de Jaffa a Jerusalén era un proyecto favorito de Haim Navon, un nieto de Joseph Amzalak.

La lista es la siguiente:
en hebreo: Achidam, Aviv, Barkai, Bezalel, Bilu, David Yellin, Dror, Gazit, Genossar, Ha’ari, Hacochav, Hermon, Hiram, Kadima, Menorah, Mitzpah, Moriah, Rashbi, Reuven.
Alemán: Ein Hashiloah, Even Hameukevet, Libanon, Müffelman-Ouman, Ner Tamid.
Inglés: George Washington, Har Zion, Holy City, Sharon.
Árabe: Galilee.
Rumano: Hashachar.




sexta-feira, 25 de junho de 2010

Rito e Ritual


Substantivo masculino (do latim: ritus), designa o Cerimonial próprio de um culto, determinado pela autoridade competente; a ordenação de qualquer Cerimônia.


RITO : esta palavra, RITO, na Maçonaria, tem dois sentidos diferentes: Quando se escreve Rito (com letra maiúscula). É um conjunto de graus maçons, formando um todo coerente para designar um Rito particular da Maçonaria (Escocês Antigo e Aceito, Andorinamita, York, etc.). A palavra rito (com letra minúscula), é um conjunto de regras que fixam o desenvolvimento e as formas de trabalho em Loja os diversos cerimoniais como: (rito de despojar dos metais, o desenvolvimento dos trabalhos dentro de uma Loja, etc.).

RITUAL: São as regras e as normas estabelecidas para a liturgia das cerimônias maçônicas. Sempre existiram os Rituais, inicialmente através da tradição e oralmente; posteriormente por escrito. A noticia oficial maçônica é que os Rituais iniciais, foram escritos por Elias Ashmole em torno do ano de 1646 e que nos chegaram intactos até o presente. Acredita-se que na época dos construtores, como a do Grande Templo de Salomão, os Rituais obedeciam aos preceitos religiosos dos hebreus. Posteriormente descobriu-se que entre os Egípcios existiam o segredo da construção das Pirâmides. Esses Rituais não chegaram até nós; crê-se que o Livro dos Mortos contenha grande parte dessa ritualística perdida. Cada povo possuía os seus Rituais, embutidos de magia e mistério, considerados sagrados.

Sempre existiram dezenas de Ritos maçônicos, com muitos deles já desaparecidos, pois, embora a estrutura doutrinária não apresente diferenças palpáveis entre eles, podem ser distinguidas diferenças motivadas por diferente interpretação de fatos históricos, por diferenças de análise do esoterismo básico, por influências religiosas, sociais e políticas e, até, por situação geográfica. Isso, longe de mostrar um enfraquecimento, ou uma divisão, sugere, mais, a grande riqueza moral e intelectual da ciência maçônica, que possibilita diversas correntes de pensamento, as quais acabam convergindo para um ponto comum, segundo a doutrina da Maçonaria (Castellani).
Portanto, temos que o Rito Maçônico é um conjunto sistemático de cerimônias e ensinamentos maçônicos, esses variam de acordo com o período histórico, conotação, objetivo e temática dada pelo seu criador. Na prática é o ato de se conferir a "Luz Maçônica" a um profano, através de um cerimonial próprio.
Em seiscentos anos de Maçonaria documentada, uma imensidade de ritos surgiram. Mas, de 1356 a 1740, existiu um rito apenas, ou melhor um sistema de cerimônias e práticas, ainda sem o título de Rito, que normatizava as reuniões maçônicas.

Fonte:Loja Mac.'. GOIANA

I º Seminário de Estudos e Pesquisas Sobre a História da Maçonaria Escocesa

Tarots et Alchimie

La création s’est faite en 6 jours, le 7ème marquait le repos mérité suite à la réalisation de notre monde. Quoi qu’il en soit, le nombre 7 est bien celui qui marque la limite dans le monde de la réalisation matérielle, pour mémoire je vous rappelle que le nombre maximal de couches d’électrons autour d’un noyau est lui aussi de 7. L’expression alchimia dérive de l’arabe al-kimiya dont on pense que l’origine provient de l’égyptien ancien Kême, référence à la terre noire de la région qui y correspond. L’alchimie nous parle de 7 phases nécessaires à l’élaboration et réalisation du grand œuvre. Ce qui n’est pas surprenant, puisqu’elle s’inspire profondément des mécanismes du vivant et cherche à percer, comprendre, et reproduire l’œuvre du Créateur.

Ces étapes alchimiques sont les suivantes : D’après un livret de 7 feuillets intitulé « La voie resplendissante du soleil Hermétique ouverte par six arcanes » et dont l’auteur resté anonyme, semblait avoir la caution de la « Fraternité d’Héliopolis » dont Eugène Canceliet, entre autres, fit partie. Au cours de cette étude, nous serons donc en permanence confrontés aux nombres 6 et 7. Les 6 étapes ouvrent, la 7ème conclut.

Les consignes récapitulatives de l’œuvre sont présentées en 7 points.

1. Prenez la terre minérale. (minerai de fer et d’antimoine) 2. Faites le feu secret. (ce n’est pas un feu matériel) 3. Séparez l’esprit du corps.(le subtile de l’épais) 4. Conjoignez –les.(les noces alchimiques) 5. Cuisez. 6. Imbibez. 7. Multipliez.

Le vocabulaire alchimique est particulier, on y parle de dissolution, calcination, putréfaction, coagulation, sublimation, pulvérisation…et bien d’autres termes encore. La pratique de l’Art spagyrique, (la réalisation du Magistère) s’est étendue sur plusieurs dizaines de siècles, ce qui inévitablement a permis à chacun de développer ses propres termes et allégories, le sang du lion vert, le corbeau, l’aigle, le phénix, le cygne, le dragon, le serpent, le couple royal……. La tradition la fait remonter à la plus haute antiquité puisque le dieu THOT en serait le père. (Thot et Hermès Trismégiste semblant être, d’ailleurs, une même et identique entité .)

Pour avoir maintes fois utilisé les arcanes majeurs du Tarots, et au fil de mon propre cheminement, je n’ai pu m’empêcher de penser qu’il y avait là, dans ces représentations symboliques, quelque chose d’étrange, qui nous ramenait bien trop souvent, pour que ce soit une pure et simple coïncidence, à l’Alchimie.

Il faut savoir que le langage alchimique est souvent imagé, que derrière ces images se cachent des vérités codées en cascade par une symbolique de représentations graphiques de caractère, le plus souvent, naïf, cependant, ce n’est pas une simple recette de cuisine où il suffirait de suivre pas à pas les explications pour aboutir à un résultat satisfaisant.

Alors, quoi de plus simplement génial, que de laisser un savoir, certes voilé, sur un jeu de cartes, au vu et au su de tout un chacun. Mais pourtant, une piste pour celui qui cherche à comprendre. Condition sine qua non, il faut savoir regarder les lames dans tous leurs détails, les décortiquer, car il s’y cache plusieurs niveaux de lecture.

Chaque élément, chaque couleur a une importance, rien n’a été représenté au hasard, (DIA 2) d’autant que certaines anomalies sont évidentes, mais, précisément, vous interpellent afin de vous faire poser la bonne question…qui n’est en fait, qu’une indication supplémentaire, nous invitant à suivre une piste . Le Tarot utilisé ici est le plus connu, celui de Paul Marteau, qui a repris, en 1930, les traits presque à l’identique sur un Tarot dit de Besançon, daté de 1898. Il a remplacé les couleurs par d’autres très semblables à celles du jeu Camoin de 1880.

Je vous disais 7 jours, 7 phases, 7 étapes, 7 planètes(connues à l’époque), 7 chakras…. les lames majeurs du Tarot sont au nombre de 22, mais il n’y a que 21 lames de numérotées. Alors nous pouvons penser que ces 7 degrés, représentant le Grand Œuvre dans son accomplissement, se décomposent en 3 fois 7 dans les Tarots, encore que le 7 fois 3 ne soit pas inintéressant. Nous y reviendrons peut-être plus tard. Tableau numérique 3. En attendant, si nous appliquons ce concept, nous nous rendons compte d’une chose fort curieuse, la réduction numérique est de 6, aussi bien verticalement, qu’horizontalement. D’où l’exceptionnelle importance symbolique que l’on doit accorder au sceau de SALOMON, symbole de l’unité entre le microcosme et le macrocosme.

1 1+02+03 ► 6 6X7=42 soit 6 2 4+05+06 15 6 3 7+08+09 24 6 4 10+11+12 33 6 5 13+14+15 42 6 6 16+17+18 51 6 7 19+20+21 60 6 ↓ 70 77 84 7 14 12 7 5 3 15 6 Soit 2 fois 3

(Il n’est d’ailleurs pas certain que la stricte chronologie de la réalisation de l’Art soit respectée, surtout lorsque l’on connaît, le malin plaisir que prenaient les initiés à faire passer leurs messages. Jamais d’enseignements délivrés totalement en clair. C’est une aide qui est apportée, rien de plus. La méthode est éducative, parfois ludique tel le beau corps, évoquant le corbeau ou encore vitriol, faisant miroiter que l’or y vit.)

La première phase de l’œuvre, répond à l’injonction suivante : PRENEZ LA TERRE MINERALE. Son nom est VITRIOLUM, lequel doit se décomposer en VITRI-OLEUM, qui est à dissocier de ses deux constituantes, en :
1)Humide radical, le mercure : la femelle minérale.
2)Le chaud igné, le soufre : le mâle minéral.

La construction géométrique est évidente, elle est basée sur des lois d’harmonie, il suffit d’en percevoir la trame, ce qui n’est pas sans rappeler quelque peu la Kabbale. Mais voyons un peu ce que nous suggère chacune des 22 lames, constituant les arcanes majeures du Tarot de Marseille

fonte:memphismisraim.fr

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Viradeira

Sucedendo o rei D. José I ao seu pai, D. Joio V, o primeiro-ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, posteriormente conde de Oeiras e marquês de Pombal, protegeu as lojas maçónicas em Portugal face às penalidades inquisitoriais e submeteu o clero à autoridade da Coroa, tendo provavelmente ele próprio sido iniciado em Londres, em 1744, pelo príncipe de Gales, Frederico Luís, e admitido na Sociedade Real, agremiação cientifica mundialmente famosa, de origem e filiação maçónicas. Assim, reflectindo as doutrinas iluministas do despotismo esclarecido quanto ao primado do Estado, do esclarecimento cientifico e da tolerância social, Pombal submete a Companhia de Jesus ao controle da Coroa e transforma a Inquisição num instrumento político.
Diversos diplomatas, intelectuais, aristocratas, docentes, industriais, comerciantes e clérigos eram iniciados em Portugal e em Inglaterra, a colónia britânica em Lisboa fundou em 1755 uma nova loja étnica não registrada, existente até 1762) e algumas lojas militares inglesas surgiram no Norte do Pais, devido a forte implantação britânica no comercio monopolista português do vinho do Porto durante as Guerras da Independência com Espanha em 1762. É neste período que a Coroa contrata o general alemão conde Frederico Guilherme Ernesto de Schaumburg-Lippe para coordenar e instruir as tropas portuguesas, sendo também um dos grandes responsáveis pela implantação da Maçonaria no exercito.
Na ilha da Madeira, no coração do Funchal, uma outra loja maçónica de mercadores ingleses foi fundada em 1767, sendo incessantemente perseguida pelo governo local e acusada em 1770 de liberalismo e heresia, provocando diversos exílios para Londres.
Em 1777, após a morte do rei D. José,, e da sucessão de sua filha, D. Maria I, o marquês de Pombal é afastados, e Diogo Inácio de Pina Manique torna-se intendente geral da Policia do Reino em 1780, penalizando especialmente a Maçonaria, readquirindo a Inquisição a sua plena autonomia anterior. A presença simultânea de mercadores, refugiados e militares ingleses conduziu ao estabelecimento de lojas maçónicas dentro dos regimentos de tropas auxiliares e subsequentemente registadas pela Grande Loja Antiga de Inglaterra. Devido ao endurecimento da vigilância policial, diversos viajantes, particularmente ingleses, assistiram a muitas reuniões clandestinas a bordo de navios estrangeiros ancorados no porto de Lisboa.
Foram feitas algumas detenções policiais de maçons ingleses com as suas famílias no castelo de S. Jorge , estas, causaram uma solicitação bem sucedida da Grande Loja de Inglaterra ao príncipe D. João (futuro rei D. João VI), regente da Coroa durante a loucura da rainha sua mãe. Foi a este retrocesso de reaccionarismo conservador, aliado à queda da burguesia pombalina, em substituição da antiga aristocracia de sangue, que se convencionou designar Viradeira.
Em consequência da irrupção de diversas revoluções liberais europeias (nomeadamente a francesa) e americanas no final do século XVIII, a burguesia capitalista portuguesa aproxima o seu eixo civilizacional rumo a França, lutando contra o absolutismo monárquico e lentamente substituindo as referencias culturais britânicas. Tal processo, iniciando uma nova conjuntura, teve os seus efeitos na maçonaria, dado que a Grande loja de Inglaterra apenas registava lojas nativas no estrangeiro, impedindo a iniciação de cidadãos portugueses e de estrangeiros de outras nacionalidades.
A constituição de novas lojas inglesas pelos súbditos britânicos Gordon, em 1798, e Burdwood, em 1803, a reunião maçónica anglo-tranco-portuguesa de compromisso realizada em 1797 a bordo da fragata Fénix, ancorada no rio Tejo (na qual foi fundada a primeira loja territorial nativa), e a contribuição decisiva do duque de Sussex, Augusto Frederico (filho do rei Jorge lll de Inglaterra e futuro primeiro grão-mestre da Grande Loja Unida de Inglaterra em 1813, que residiu em Portugal entre 1801 e 1805 num semi-exílio), para a independência maçónica portuguesa foram os últimos actos do imperialismo maçónico britânico fundador que abandonou Portugal através da partida dos regimentos militares ingleses, sucedido pela chegada de monárquicos franceses exilados e de tropas militares relacionadas com o Grande Oriente de Franca.

sábado, 22 de maio de 2010

A Flauta Mágica

A obra Flauta Mágica foi inspirado na Vida de Setos, obra escrita em 1731, relacionada com os mistérios do Antigo Egipto. O próprio Mozart, era un iniciado.
O enredo de A Flauta Mágica baseia-se no seguinte:

“Um príncipe (Tamino), e um caçador de pássaros (Papagueno), atendendo ao apelo de uma rainha (a Rainha da Noite), tentam resgatar a princesa (Pamina), sequestrada num castelo.

Para cumprir essa missão, Tamino e Papagueno recebem da Rainha da Noite, por intermédio das suas damas, um carrilhão e uma flauta mágicos, além de três génios que serviriam de guias. São representados, na ópera, por três crianças.

Por caminhos diferentes, Tamino e Papagueno
chegam ao palácio de Sarastro. Pamina está lá, realmente, prisioneira, atormentada por um escravo mouro de Sarastro (Monostatos), que já tentara violá-la na ausência do amo.

Chega Papagueno e Monostatos foge. Entretanto, Tamino discute com um sacerdote do templo de Sarastro: este diz-lhe que Sarastro não é mau, mas nobre e justo e que um dia, ele, Tamino, compreenderá tudo. Isto abala completamente os propósitos inicias de Tamino.

Os três acabam por serem presos, quando Sarastro chega. Manda chicotear o escravo, explica a Pamina que sua mãe, a Rainha da Noite, é uma mulher perigosa e determina que Tamino e Papagueno sejam submetidos a duras provas no templo, como, por exemplo, a prova do silêncio.

Se passarem trais provas, entrarão para a irmandade. Tamino receberá ainda a mão de Pamina e Papagueno o que ele mais deseja na vida: uma mulher para se casar.

Entretanto, Pamina, adormecida, desperta a luxúria de Monostatos. Mas chega então a Rainha da Noite e mostra que Sarastro tinha razão: ela aterroriza a filha e dá-lhe, cheia de ódio, um punhal, para que assassine Sarastro. Depois desaparece. Monostatos, que viu tudo, chantageia Pamina. Contudo, chega Sarastro, que expulsa o mouro e tranquiliza a rapariga, dizendo que naquele templo não há lugar para a vingança.

Enquanto isso, Tamino vai passando nas provas, mas Papagueno não consegue sequer ficar calado. Acaba por ser expulso do templo. Pamina vai encontrar-se com o príncipe e não compreende que ele não lhe resposta. Julga que Tamino não mais a ama, fica desesperada, pensa em suicidar-se com o punhal - mas é impedida pelos três génios.

Volta ao templo e tem permissão para acompanhar Tamino nas suas últimas provas: a do fogo e a da água - o que os dois conseguem superar com sucesso, protegidos pelo som da flauta mágica.

Vagueando pelos bosques, Papagueno, inconsolado e cómico, pensa também no suicídio, mas também ele é salvo pelos três. Sugerem-lhe que ele, Papageno, toque o seu carrilhão mágico: ao som do instrumento aparece-lhe o que mais desejava: uma companheira.

Na escuridão da noite chegam a Rainha da Noite e o seu séquito, guiados agora por Monostatos, que se aliou contra Sarastro, ante a promessa da mão de Pamina. Vão destruir o templo e matar Sarastro e os sacerdotes. Mas estes irrompem com um poder descomunal e aniquilam as pérfidas criaturas. Pamina e Tamino casam-se com grande pompa e com muitas congratulações pela sua coragem, fidelidade e virtude”.

O libreto fascinou tanto o rosacruz Goethe que se propôs fazer com ele o mesmo que fizera com a sua obra rima - Fausto: escrever uma Segunda parte.

Comecemos o estudo pelo simbolismo do número das personagens: são nove. A primeira é o príncipe Tamino. É verdadeiramente o herói da história. Logo nos primeiros acordes surge Tamino numa situação incrível: a fugir de um dragão (uma serpente, no original).

A representação de uma personagem de Mozart é sempre feita de modo que qualquer pessoa a compreenda de imediato.

As primeiras palavras de Tamino, que grita por socorro, é um autentico aviso do autor de que vamos entrar num território inédito.

Reside aqui precisamente a falta de compreensão desta obra musical. É que ela trata de segredos iniciáticos, que não são do conhecimento vulgar.

A 2ª personagem é a princesa Pamina. Tamino, o príncipe, apaixona-se ao ver o seu retrato. Muito se tem escrito sobre esta dualidade, Tamino-Pamina. Quando Tamino vê o retrato, canta uma ária lindíssima. Serviu de fundo musical ao filme “O Enigma de Kaspar Hauser”.

A 3ª personagem é Papagueno. É a mais exótica, popular e sedutora. É o caçador de pássaros.

A 4ª é Monostatos, o criado mouro. No filme, a cena entre Monostatos e Pamina foi alterada em relação ao original. Bergman substituiu as ameaças e a tentativa de Monostatos apunhalar Pamina por uma única, curta e sibilante entrada do mouro, muito no seu estilo.

A 5ª, 6ª e 7ª personagens são as três crianças. Guiam Tamino, informam-no como deve escolher e as atitudes de firmeza que devem adoptar, mesmo as de obediência. Quando Pamino pensa no suicídio, estas personagens fazem-lhe ver que não conhece verdadeiramente a situação e a inutilidade do seu tresloucado acto.

O mesmo acontece quando Papagueno, a quem explicam que nem tudo está perdido e ainda há alguma coisa por que lutar.

A 8ª e a 9ª personagens são a Rainha da Noite e Sarastro.

Há, nesta ópera, um triângulo dramático: Sarastro, a Rainha da Noite e os dois príncipes.

Psicologicamente, a primeira personagem, Tamino, pode ser comparada à criança adaptada. A 2ª, a princesa Tamina, representa a criança rebelde.

A 3ª, que é Papagueno, é a criança livre. A 4ª, Monostatos, é a personalidade perversa, infantil e demente. A 5ª, 6ª e 8ª, as três crianças, simbolizam o resíduo infantil do adulto e a sua pureza original.

A 8ª, a Rainha da Noite, e a 9ª, Sarastro, completam a representação dos estados do eu e simbolizam os dois aspectos polarizados do eu, o pai perseguidor ou possessivo e o pai protector.

Esotericamente... bom, reside aqui todo o valor desta obra.

A Flauta Mágica inicia-se com três acordes majestosos, que se referem aos três passos ou graus fundamentais de todos os ensinamentos místicos. O terceiro acorde corresponde aos três toques do candidato, quando a procura a parta do templo.

A estes acordes segue-se, no original, uma marcha solene, preparada para instrumentos de metal, que simboliza o caminho a percorrer pelo candidato.

O caminho é longo e o trabalho cansativo. Mas o aspirante digno chega ao ponto culminante e torna-se um iniciado.

Na abertura descrevem-se vários processos pelos quais a pedra bruta se transforma numa pedra trabalhada e viva. A abertura finaliza com a repetição das três pancadas ou acordes.

Esta cena desenrola-se no Egipto, num campo aberto, perto do templo de Ísis (onde se nota a influência de A Vida de Setos)

Tamino, quando entra em cena, é perseguido por um dragão, símbolo dos desejos inferiores. Faz uma prece e cai inconsciente.

Surgem três jovens cobertas por véus. Simbolizam a purificação do corpo físico, do corpo de desejos e da mente. A morte do dragão indica que Tamino alcançou a vitória sobre a natureza inferior.

Surge depois o passarinheiro. Enquanto que Tamino simboliza o aspirante que procura a luz, Papagueno, caçador de pássaros, representa aquela parte da humanidade que é indiferente ao progresso espiritual.

Tamino e Papagueno encontram-se. Logo depois surgem as três jovens que repreendem Tamino por reivindicar a morte do dragão.

Dão a Tamino o retrato de Pamina, a filha da Rainha. Pamina representa a natureza espiritual do ser humano, que é correntemente representada por uma figura feminina - como vemos nos textos de Salomão e de Camões.

Quando o discípulo se aperfeiçoa na busca e começa a sentir a maravilhosa beleza superior, se lhe dedica e consagra, realiza-se o que chamamos “bodas místicas”.

As três jovens informam Tamino que foi escolhido para libertar Pamina, subjugada pela magia negra. Há um ensurdecedor barulho e surge a Rainha da Noite.

Com palavras extremamente solenes relata o desaparecimento de Pamina, sua filha. Reconhece a piedade e sapiência de Tamino que considera capaz de a salvar. O cenário escurece de novo.

É então que no aspirante se começa a desenvolver a clarividência. Esta visão permite-lhe ver os mundos internos ou superiores.

A pergunta que Tamino faz é a mesma de todos os aspirantes: “É verdade aquilo que vejo? Ou será apenas ilusão?”.

O segundo acto começa com uma marcha solene, com música para instrumentos de sopro. Os sacerdotes, acompanhados por Sarastro, querem saber qual o objectivo da vinda de Papagueno.

Este responde-lhe que não se preocupa com a sabedoria, que apenas lhe interessa comer e beber. Tamino, por seu lado, deseja a sabedoria e, também, unir-se a Pamina.

Há poucas pessoas, como Tamino, dedicadas ao serviço da Sabedoria!

As três jovens experimentam Tamino, tentando-o convencer de que Sarastro lhe prepara uma traição. Tamino nega-se a ouví-las. É que em tempos de crise as forças unem-se para impedir o espírito de alcançar a luz e confundí-lo, separando-o da fonte de sabedoria.

O segundo acto, na sua maior parte, é dedicado às provas do aspirante. Esta cena termina com uma magnífica ária de Sarastro.

Cada instituição que se dedica ao estudo das leis divinas, cria uma força dinâmica, que pode ser utilizada para construir ou destruir. É da máxima importância que cada grupo aprenda a pôr em prática a seguinte regra: “viver e deixar viver”.

A prudência é a melhor arma para combater qualquer tendência para a bisbilhotice, ciúme, inveja ou ódio.

Se isto for negligenciado, haverá discórdias, dissidências e, por fim a destruição.


As jovens oferecem-lhe então uma flauta mágica, o símbolo dos poderes latentes do espírito, da divindade adormecida no homem.

O mago negro, Monostatos, símbolo dos poderes do espírito usados incorrectamente, arrasta Pamina. Atira-a para um cadeirão e ordena a três escravos que a prendam.

Os três escravos são o corpo físico, vital e de desejos, relacionados com os prazeres inferiores, com o medo e a ignorância.

Quando o cenário muda, vêem-se três templos: o da Razão, à direita; o da Natureza, à esquerda e o da Sabedoria, no meio.

Os três templos representam as três forças distintas: a masculina, a feminina e a união de ambas, isto é, a força masculina, a beleza feminina e a sabedoria, que é filha das duas.

Aparece depois um sacerdote idoso e Pamino fica a saber que está no templo de Sarastro, o sacerdote do Sol, o mago branco ou iniciado.

Explica-lhe que vivemos cercados de estímulos aos quais se reagem conforme a espiritualidade que se tem. É assim que tem de começar o trabalho de auto-aperfeiçoamento.

A lei fundamental diz que a verdadeira acção esotérica só pode ter sucesso se for baseada na união com o espírito.

A pedra fundamental de todas as sociedades ocultistas iniciáticas pode ser encontrada nas palavras de Sarastro: “nestas amplas galerias não se conhece vingança” que não são mais, afinal, do que a repetição daquelas que lemos numa das obras de Max Heindel “na nossa sociedade, não há disputas, nem controvérsias, nem especulações, nem sofismas, nem dúvidas, nem cepticismos”.

A cena final começa numa quase total escuridão. A Rainha da Noite aproxima-se de Monostatos, que leva uma tocha. Ouve-se um grito de pavor e surge Sarastro e os sacerdotes, Pamina e Tamino.

Nesta ópera, Mozart descreve a senda do candidato, que procura a luz, “pobre, nu e cego”.

Demonstra os passos do caminho, as suas provas, nas quais se prepara o espírito para se tornar digno de entrar no templo, mas naquele templo verdadeiro, que é feito sem ruído de pedra nem de martelo, onde a luz do conhecimento permanece eternamente.

Bibliografia

Faternidade Rosacruz Portugal
Barreto, R. A Magia Transcendental de “A Flauta Mágica”; Brion, M., A Vida Quotidiana em Viena, no Tempo de Mozart e Schubert; Heindel, Max, Maçonaria e Catolicismo; Newman, E, História das Grandes Óperas; C. Helline, Mozart.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Jóias de Loja (1880)






R. Macoy - História da Maçonaria

O Calendário


Todos os calendários tem como base os movimentos aparentes dos dois astros mais brilhantes da abóbada celeste, na perspectiva de quem se encontra na Terra - o Sol e a Lua - para determinar as unidades de tempo: dia, mês e ano.


O dia, cuja noção nasceu do contraste entre a luz solar e a escuridão da noite, é o elemento mais antigo e fundamental do calendário. A observação da periodicidade das fases lunares gerou a idéia de mês. E a repetição alternada das estações, que variavam de duas a seis, de acordo com os climas, deu origem ao conceito de ano, estabelecido em função das necessidades da agricultura.


O ano é o período de tempo necessário para que a Terra faça um giro em redor do Sol - cerca de 365 dias e seis horas. Esse número fracionário exige que se intercale dias periodicamente, a fim de fazer com que os calendários coincidam com as estações. No calendário gregoriano, usado na maior parte do mundo, um ano comum compreende 365 dias, mas a cada quatro anos há um ano de 366 dias - o chamado ano bissexto, em que o mês de fevereiro passa a ter 29 dias. São bissextos os anos cujo milésimo é divisível por quatro, com excepção dos anos de fim de século cujo milésimo não seja divisível por 400. Assim, por exemplo, o ano de 1.900 não é bissexto, ao contrário do ano 2.000.


Em astronomia, distinguem-se várias espécies de ano, com pequenas diferenças de duração. O ano trópico, também chamado de ano solar ou ano das estações, tem 365 dias, cinco horas, 48 minutos e 46 segundos. Compreende o tempo decorrido entre duas ocorrências sucessivas do equinócio vernal, ou seja, do momento em que o Sol aparentemente cruza o equador celeste na direção norte. Em virtude do fenômeno de precessão dos equinócios - causado por uma pequena oscilação na rotação terrestre - o ano trópico é mais curto que o ano sideral, que tem 365 dias, seis horas, nove minutos e dez segundos, tempo que o Sol leva para voltar ao mesmo ponto, em sua aparente trajetória anual. O ano anomalístico compreende o período de 365 dias, seis horas, 13 minutos e 53 segundos, entre duas passagens da Terra pelo periélio, ponto de sua órbita em que está mais próxima do Sol.


Dada a facilidade de observação das fases lunares, e devido aos cultos religiosos que freqüentemente se associaram a elas, muitas sociedades estruturaram os seus calendários de acordo com os movimentos da Lua. O ano lunar, de 12 meses sinódicos, correspondentes aos 12 ciclos da fase lunar, tem cerca de 364 dias. Conforme a escala de tempo seja baseada nos movimentos do Sol, da Lua, ou de ambos, o calendário será respectivamente solar, lunar ou lunissolar.


No calendário gregoriano os anos começam a ser contados a partir do nascimento de Jesus Cristo, em função da data calculada, no ano 525 da era cristã, pelo historiador Dionísio o Pequeno. Todavia, seus cálculos não estavam corretos, pois é mais provável que Jesus Cristo tenha nascido quatro ou cinco anos antes, no ano 749 da fundação de Roma, e não no 753, como sugeriu Dionísio. Para a moderna historiografia, o fundador do cristianismo teria na verdade nascido no ano 4 a.C.


Classificação dos calendários


Em sentido amplo, todo o calendário é astronómico, variando apenas o seu grau de exatidão matemática. Classificam-se em siderais, lunares, solares e lunissolares.
Calendário sideral:
Baseia-se o calendário sideral no retorno periódico de uma estrela ou constelação a determinada posição na configuração celeste. Para o estabelecimento do calendário sideral, há milénios, utilizou-se a observação do nascer ou do ocaso helíaco (ou cósmico) de uma estrela. Além do nascer ou do ocaso real de uma estrela, respectivamente, pelo horizonte leste ou oeste, chama-se nascer ou ocaso helíaco (ou cósmico) a passagem de um astro pelo horizonte oriental ou ocidental no momento do nascer ou do pôr-do-sol, respectivamente. Quando o astro nasce no momento do pôr-do-sol, ou se põe no momento em que o Sol nasce, diz-se que há nascer ou ocaso acrónicos. Nascer helíaco, portanto, é a primeira aparição anual de uma estrela sobre o horizonte oriental, quando surgem os primeiros raios de sol. Para evitar atraso no registro da data do nascer helíaco, os sacerdotes egípcios, que determinavam as estações em função desse fenómeno, eram obrigados a vigílias rigorosas. Algumas tribos do Brasil e da América do Sul serviam-se do nascer helíaco das Plêiades para indicar o início do ano. O primeiro calendário assírio baseava-se no nascer helíaco da constelação de Canis Majoris (Cão Maior), cuja estrela principal, Sirius, tinha um importante papel na sua mitologia.


Calendário lunar:
A base do calendário lunar é o movimento da Lua em torno da Terra, isto é, o mês lunar sinódico, que é o intervalo de tempo entre duas conjunções da Lua e do Sol. Como a sua duração é de 29 dias 12 horas 44 minutos e 2,8 segundos, o ano lunar (cuja denominação é imprópria) de 12 meses abrangerá 254 dias 8 horas 48 minutos e 36 segundos. Os anos lunares têm que ser regulados periodicamente, para que o início do ano corresponda sempre a uma lua nova. Como uma revolução sinódica da Lua não é igual a um número inteiro de dias, e os meses devem também começar com uma lua nova, esse momento inicial não se dá sempre numa mesma hora. Por sua vez, na antiguidade, e mesmo depois, houve freqüentes erros de observação desse início.
Para que os meses compreendessem números inteiros de dias, convencionou-se, desde cedo, o emprego de meses alternados de 29 e 30 dias. Mas como o mês lunar médio resultante é de 29 dias e 12 horas, isto é mais curto 44 minutos e 2,8 segundos do que o sinódico, adicionou-se, a partir de certo tempo, um dia a cada trinta meses, com a finalidade de evitar uma derivação das fases lunares. Por outro lado, como o ano lunar era de 354 dias, observou-se que havia uma defasagem rápida entre o início do mesmo e o das estações. Procurou-se eliminar essa diferença, intercalando-se periodicamente um mês complementar, o que originou os anos lunissolares.
O calendário lunar surgiu entre os povos de vida essencialmente nómada ou pastoril, e os babilónicos foram os primeiros, na antiguidade, a utilizá-lo. Os hebreus, gregos e romanos também dele se serviram. O calendário muçulmano é o único puramente lunar ainda em uso. Com Júlio César, Roma adoptou um calendário solar que predominou entre as populações agrícolas.


Calendário solar:
Os egípcios foram o primeiro povo a usar o calendário solar, embora os seus 12 meses, de trinta dias, fossem de origem lunar. O calendário instituído em Roma, por Júlio César, reformado mais tarde pelo papa Gregório XIII e atualmente adotado por quase todos os povos, é do tipo solar, e suas origens remontam ao Egito.
O calendário solar segue unicamente o curso aparente do Sol, fazendo coincidir, com maior ou menor precisão, o ano solar com o civil, de forma que as estações recaiam todos os anos nas mesmas datas.


Calendário lunissolar:
Baseia-se o calendário lunissolar no mês lunar, mas procura-se fazer concordar o ano lunar com o solar, por meio da intercalação periódica de um mês a mais. O mês é determinado em função da revolução sinódica da Lua, fazendo começar o ano com o início da lunação. Para que a entrada das estações se efetue em datas fixas, acrescenta-se um mês suplementar, no fim de certo número de anos, que formam um ciclo. Os babilônicos, chineses, assírios, gregos e hindus utilizaram calendários lunissolares. Atualmente, os judeus - que adotaram o calendário babilônico na época do exílio - e os cristãos se valem desse sistema para determinar a data da Páscoa.
Dia e noite:


Nos calendários lunares e lunissolares o dia tem sempre início com o pôr-do-sol, como ocorre ainda hoje, no calendário judeu e muçulmano. No calendário solar, o dia começa com a saída do Sol, como no antigo Egito. Na Mesopotâmia o dia, para as observações astronômicas, começava à meia-noite, embora o calendário usual partisse do anoitecer. Os chineses e romanos adotaram também a meia-noite para o início do dia, uso que é seguido pelo calendário gregoriano.


Calendário maia:
O calendário mais bem elaborado das antigas civilizações pré-colombianas foi o maia, e do qual deriva o calendário asteca. Tanto um como o outro tinham um calendário religioso de 260 dias, com 13 meses de vinte dias; e um calendário solar de 365 dias, constituído por 18 meses de vinte dias e mais cinco dias epagômenos, isto é, que não pertencem a nenhum mês e são acrescentados ao calendário para complementar o ano. Esses cinco dias eram considerados de mau agouro, ou nefastos. Um ciclo de 52 anos solares harmonizava os dois calendários, o religioso e o solar. A cada dois ciclos - 104 anos - iniciava-se um ano venusino, de 584 dias, um ano solar, de 365 dias, um novo ciclo de 52 anos solares e um ano sagrado, de 260 dias. Este acontecimento era comemorado com grandes festas religiosas.


Calendário hebraico:
Os judeus não adotaram o calendário juliano, em grande parte para que a sua Páscoa não coincidisse com a cristã. O ano israelita civil tem 353, 354 ou 355 dias; seus 12 meses são de 29 ou trinta dias. O ano intercalado tem 383, 384 ou 385 dias.
O calendário hebraico introduziu pela primeira vez a semana de sete dias, divisão que seria adotada em calendários posteriores. É possível que a sua origem esteja associada ao caráter sagrado do número sete, como ocorre nas sociedades tradicionais, ou que se relacione com a sucessão das fases da lua, já que a semana corresponde aproximadamente à quarta parte do mês lunar.


O calendário hebraico começa a contar o tempo histórico a partir do que os judeus consideram o dia da criação. No calendário gregoriano, tal data corresponde a 7 de outubro de 3761 a.C.
Calendário muçulmano:
A civilização islâmica adotou o calendário lunar. Neste calendário o ano divide-se em 12 meses de 29 ou trinta dias, de forma que o ano tem 354 dias. Como o mês sinódico não tem exatamente 29,5 dias, mas 29,5306 dias, é necessário fazer algumas correções para adaptar o ano ao ciclo lunar.
Trinta anos lunares têm aproximadamente 10.631,016 dias. Com anos de 354 dias, trinta anos totalizariam 10.620 dias, e por isso é preciso acrescentar 11 dias a cada trinta anos.
A origem do calendário muçulmano fixa-se na Hégira, que comemora a fuga de Maomé, da cidade de Meca para Medina, que coincide com o dia 16 de julho de 622 da era cristã, no calendário gregoriano.


Calendário revolucionário francês:
Um caso muito singular é o do calendário republicano, instituído pela revolução francesa em 1793, e que tinha como data inicial o dia 22 de novembro de 1792, data em que foi instaurada a república. Pretendia substituir o calendário gregoriano e tornar-se universal.
O ano passaria a ter 12 meses de trinta dias, distribuídos em três décadas cada mês. Estas eram numeradas de um a três, e os dias de um a dez, na respectiva década, recebendo nomes de primidi, duodi, tridi, quartidi, quintidi, sextidi, septidi, octidi, nonidi, décadi. Deram-se, depois, às décadas, nomes tirados de plantas, animais e objetos de agricultura.
Dividiu-se o dia em dez horas de cem minutos, e estes com cem segundos de duração. As denominações dos meses inspiraram-se nos sucessivos aspectos das estações do ano na França. Aos 360 dias acrescentavam-se cinco complementares, anualmente e, um sexto a cada quatriênio.


O ano desse calendário revolucionário começou à meia-noite do equinócio verdadeiro do outono, segundo o meridiano de Paris. A eliminação das festas religiosas católicas, dos nomes de santos e, sobretudo, do domingo, insuficientemente compensado pelo décadi, indispôs a população. Teve curta duração e a 1º de janeiro de 1806 (com pouco mais de 13 anos), já no primeiro império napoleônico, foi restabelecido o uso do calendário gregoriano.

Calendários juliano e gregoriano:
As origens do calendário juliano remontam ao antigo Egipto. Foi estabelecido em Roma por Júlio César no ano 46 a.C. (708 da fundação de Roma). Adotou-se um ano solar de 365 dias, dividido em 12 meses de 29, 30 ou 31 dias. A diferença do calendário egípcio está no fato de se introduzirem os anos bissextos de 366 dias a cada quatro anos, de forma que o ano médio era de 365,25 dias. O esquema dos meses foi reformulado posteriormente para que o mês de agosto, assim nomeado em honra ao imperador Augusto, tivesse o mesmo número de dias que o mês de julho, cujo nome é uma homenagem a Julio César.


Como o ano trópico é de 365,2422 dias, com o passar dos anos regista-se um adiantamento na data do equinócio da primavera. Caso fosse mantido o calendário juliano, haveria um adiantamento de seis meses no início das estações, num período de 20.200 anos. Para evitar o problema, o Concílio de Trento, reunido em 1563, recomendou ao papa a correção do inconveniente, que alteraria a data da Páscoa, em virtude dos ciclos de concordância das lunações com o ano solar.


Finalmente, em 1582, o papa Gregório XIII, aconselhado por astrónomos, em particular por Luigi Lílio, obteve o acordo dos principais soberanos católicos e, através da bula Inter gravissimas, de 24 de fevereiro, decretou a reforma do calendário, que passou, em sua homenagem, a chamar-se gregoriano, e é o mais perfeito utilizado até hoje.
Mesmo assim, apresenta algumas deficiências. Uma delas é a diferença com o ano trópico, que aliás não é importante para efeitos práticos. Mais relevante é a diferença na duração dos meses (28, 29, 30 ou 31 dias) e o fato de que a semana, que é utilizada quase universalmente como unidade de tempo de trabalho, não esteja integrada nos meses, de tal forma que o número de dias trabalhados durante um mês pode variar entre 24 e 27.
Além disso, nos países cristãos, a data em que se comemora a Páscoa é determinada por critério lunissolar, que pode acarretar variação de dias e conseqüentemente alterar atividades educacionais, comerciais, de turismo etc. Outro inconveniente é o de não existir um ano zero, o que obriga uma operação matemática estranha, para calcular a diferença em anos de um fato ocorrido antes do nascimento de Cristo, em comparação com outro, ocorrido na era cristã. Existem várias propostas para solucionar essas questões, nenhuma delas ainda adotada.


Apesar de representar um avanço, o calendário gregoriano demorou para ser aceito, principalmente em países não-católicos, por motivos sobretudo político-religiosos. Nas nações protestantes da Alemanha, foi adoptado no decorrer dos séculos XVII (em poucos casos, antes de 1700) e XVIII (Prússia, 1775); na Dinamarca (incluindo então a Noruega), em 1700; na Suécia (com inclusão da Finlândia), em 1753. Nos cantões protestantes da Suíça, no princípio do século XVIII. Na Inglaterra e suas colónias, entre as quais os futuros Estados Unidos, em 1752. Nos países ortodoxos balcânicos, depois de 1914 (Bulgária, 1916, Romênia e Iugoslávia, 1919; Grécia, 1924). Na União Soviética, em 1918. Na Turquia, em 1927. No Egito, já havia sido adoptado para efeitos civis desde 1873, mesma data em que foi aceite no Japão. Na China foi aceite em 1912, para vigorar simultaneamente com o calendário tradicional chinês, até 1928.

Os dias da semana:
No Império Romano, a astrologia acabou por introduzir, no uso popular, a semana de sete dias (septimana, isto é, sete manhãs, de origem babilónica). Os nomes orientais foram substituídos pelos latinos, do Sol, da Lua e de deuses equiparados aos babilónicos. Por influência romana, os povos germânicos adotaram a semana, substituindo, por sua vez, os nomes das divindades latinas por aqueles das suas, com que mais se assemelhavam, excepção feita de Saturno, cujo nome se limitaram a adaptar.


Com o cristianismo, o nome do dia do Sol passou de Solis dies a Dominica (dia do Senhor, Dominus) e o Saturni dies (dia de Saturno) foi substituído por Sabbatum, dia do descanso (santificado). As línguas romanas, com excepção do português, conservaram as formas derivadas dos antigos nomes latinos, com essas alterações.
O português adoptou integralmente a nomenclatura hebdomadária do latim litúrgico cristão, que designou os dias compreendidos entre o domingo e o sábado por sua sucessão ordinal depois do primeiro dia da semana.


No grego moderno prevaleceu prática semelhante. Em várias línguas germânicas, a cristinianização dos respectivos povos acarretou a substituição do dia de Saturno pelo de véspera do domingo (Sonnabend ou Samstag, alemão) ou, ainda, dia do Senhor (Lördag, sueco).
O domingo conservou o nome de dia do Sol. Em algumas línguas germânicas, o antigo dia de Odin tornou-se o de meio da semana (Mittwoch, alemão), que corresponde à quarta-feira.
Os similares germânicos de Marte, Mercúrio, Jove (Júpiter) e Vênus eram, respectivamente, Ziu ou Tiwaz ou Tyr; Wodan ou Odin; Thor ou Donar; Frija ou Frigg ou Freya.