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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Os Solstícios e a Maçonaria

As estações do ano ocorrem porque a Terra possui um eixo de rotação com uma inclinação de 23,5º em relação à perpendicular da orbita da Terra em volta do Sol, a elíptica, que é o mesmo que dizer que o equador da Terra apresenta uma inclinação de cerca de 23,5º em relação ao plano orbital. Esse eixo de rotação fica sempre apontado na mesma direcção ao longo do ano. È essa inclinação que faz com que a incidência da luz solar seja diferente entre o hemisfério norte e o hemisfério sul em grande parte do ano.
À medida que a Terra vai girando em volta do Sol, a inclinação da linha que liga o Sol a determinado ponto da Terra vai variando, fazendo com que a luz solar incida segundo ângulos diferentes ao longo do ano.
Por herança recebida dos membros das Organizações do Ofício, que, tradicionalmente, costumavam comemorar os solstícios, essa prática chegou à Maçonaria contemporânea , mas já influenciada pela Santa Igreja sobre as corporações operativas. Sendo as datas dos solstícios 21 de Junho e 21 de Dezembro, muito próximas das datas celebrativas de São João Batista (24 de Junho), e de São João Evangelista (27 de Dezembro) as mesmas fundiram-se entre os operativos, chegando à actualidade.
Temos então o Solstício de Verão, celebração dedicada ao reconhecimento, e o Solstício de Inverno festa solene celebrada pela Maçonaria dedicada à esperança!
Desde há milhares de anos que os mais diversos povos assinalam os solstícios como datas importantes.
Nuns casos as celebrações revestiam-se de carácter festivo, enquanto noutras as cerimónias mostravam preocupação. É o caso dos Incas que vendo o Sol cada vez mais a norte no solstício de Junho, receavam que não regressasse e imploravam-lhe que retrocedesse.
Hoje a maior parte das Obediências elege os seus Veneráveis Mestres e Grão Mestres a 24 de Junho, ou numa data próxima.


Ptah.'.