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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Fulcanelli


Fulcanelli é o seudónimo de um autor desconhecido de livros de alquimia do século XX. Lançaram-se diversas especulações sobre a personalidade ou grupo que se oculta baixo o seudónimo.

Biografia
É muito o que se escreveu sobre a vida desta personagem, mas a maior parte de suas biografias estão baseadas em depoimentos incertos, pois ao que parece ocultava expressamente toda a informação sobre sua pessoa, propiciando a circulação de infinidad de rumores. Alguns têm especulado sobre seu possível nascimento em 1877 em Villiers-lhe-Bel (França) e sua morte na pobreza em Paris no ano 1932.

Fulcanelli moveu-se até os anos vinte do século passado por França e ocasionalmente por Espanha: País Basco, Sevilla e Barcelona. Para alguns era uma personagem de vasta erudición com importantes contactos e relações com círculos selectos e influentes, como Eugène Emmanuel Viollet-lhe-Duc, arquitecto e restaurador de catedrais góticas francesas, com quem compartilhou sua admiração e estudo pela arte gótico, o que lhe permitiu interpretar com sucesso o papel que a alquimia joga nas esculturas que enfeitam estas construções, muito especialmente as impressionantes representações nas gigantescas catedrais góticas (relevos, portadas, escultura, solo, vidrieras).

A identidade de Fulcanelli, está por dilucidar. Inclusive poderia ser um seudónimo de um colectivo de alquimistas. O nome de Fulcanelli parece estar relacionado mediante a cábala fonética com Vulcano-Hélios ou bem com Vulcano-Hellé .

Com a escassa informação e os comentários de seu discípulo e albacea Eugène Canseliet, diversos autores têm adiantado várias hipóteses sobre sua identidade:

Julien Champagne, pintor francês (hipótese de Robert Ambelain, René Schwaller de Lubicz, Jules Boucher e Geneviève Dubois).
Camille Flammarion, eminente astrónomo francês (esta hipótese é sustentada por Frédéric Courjeaud).
O notário ou escribiente Rosny-Aîné.
Pierre Dujols, livreiro parisién da época.
René Schwaller de Lubicz (versão sustentada pelo cientista Jacques Bergier).
F. Jollivet-Castelot (tese doctoral de Pierre Pelvet).
Eugène Canseliet (versão de Paul Lhe Cour).
O chamado conde de Saint Germain (uma personagem, supostamente imortal, que aparece publicamente na cada século).
Jules Violle, físico francês de renome (versão de Patrick Rivière e de Jacques Keystone).
Alphonse Jobert, doutor francês (versão sustentada por Richard Khaitzine.
Jacques Bergier menciona em seu livro "A volta dos bruxos" que Fulcanelli e outro alquimista se dedicaram a visitar aos mais conhecidos físicos nucleares entre as duas Guerras Mundiais. Ambos descreveram somera mas muito graficamente em que consistia um reactor nuclear e advertiram dos perigos das substâncias subproductos das reacções. Isto passou sem maiores atenções respecto dos cientistas até que Fermi conseguiu a primeira reacção em corrente. Algum dos visitados recordou, então, a conversa mantida com algum dos dois supostos alquimistas e comunicou a história aos serviços de inteligência correspondentes. Imediatamente os serviços aliados começaram a busca de ambos personagens. Fulcanelli foi impossível de encontrar, enquanto a outra pessoa resultou fuzilada no norte da África por ser colaboradora dos alemães. É muito difícil achar provas de tais coisas, para além do texto do livro antecitado. Jacques Bergier foi ayudante do físico francês Louis de Broglie e fez parte da inteligência dos Aliados.

Se isto é verdadeiro, é improvável que Fulcanelli fosse um cientista conhecido, pois tivesse sido reconhecido por algum colega.

A partir da busca destas duas personagens e do começo da carreira para a construção de uma bomba nuclear os serviços de inteligência compraram qualquer livro de alquimia que se pusesse a seu alcance. Não há verificação oficial a nível público destes relatos, mas também não nenhuma desmentida conhecida.

Obra
Foi autor de três fazes cimeiras da alquimia:

O mistério das catedrais e a interpretação esotérica dos símbolos herméticos (Lhe Mystère dês Cathédrales), escrito em 1922 e publicado em Paris em 1929 .
As moradas filosofales e o simbolismo hermético em suas relações com a arte sagrada e o esoterismo da grande obra (Lhes Demeures Philosophales), publicado em Paris em 1930 .
Para alguns pôde ter morrido em um desván da rua Rochechouart de Paris sem terminar o terceiro e último livro que ia ser o colofón de sua obra: Finis Gloriae Mundi, título inspirado em uma pintura do pintor sevillano Juan de Valdés Leal que na actualidade está pendurada na igreja sevillana do Hospital da Caridade. Nesse livro completar-se-ia a revelação do mistério alquímico ou verbum dimissum (A palavra perdida) dando resposta aos milhares de anos de busca dos alquimistas.

No ano 2001 apareceu em francês um texto com o título de Finis Gloriae Mundi como se fosse o texto que em seu momento não se publicou. Para a maioria dos estudiosos é um texto apócrifo já que dita obra relata acontecimentos que acontecem depois da segunda guerra mundial, data para a qual se supõe ao autor já falecido. Não obstante, outros estudiosos do tema entendem que o elixir de longa vida não é em modo algum uma quimera da alquimia, senão uma das provas da consecución da pedra filosofal. O autor da versão revisada do Finis Gloriae Mundi afirma na nova publicação: " Não é costume que um adepto volte a apanhar a pluma após ter franqueado a transmutación (...) abandonemos o manto de silêncio com o que se cobre quem passa pelas ascuas do fénix", sugerindo precisamente isto.

Fonte:pt.wikilingue.com

Bibliografía
Edição em castelhano
Fulcanelli (2003). O mistério das catedrais, Colecção: Ensaio Filosofia Debolsillo. Barcelona: Debolsillo. ISBN 9788497595148.
- (2002). Finis Gloriae Mundi, prol. de Jacques D´Ares. Barcelona: Edições Obelisco. ISBN 9788477209379.
- (2001). O mistério das catedrais, 1 arquivo de Internet (500 Kb) (E-Book). Brenes: Muñoz Moya. Editores Extremeños. ISBN 9788496074149.
- (2000). As moradas filosofales, Barcelona: Edições Índigo