A ordem dórica estende-se pelo Peloponeso e Sicília. A coluna é simples e maciça, pesada e desgraciosa. O fuste é robusto (sua altura correspondia a apenas 4 a 6 vezes o seu diâmetro na parte inferior) e assentavam diretamente no estilóbata. Os capitéis que rematavam os fustes em sua parte superior eram simples formas avolumadas semelhantes a almofadas, encimadas por ábacos retangulares sem qualquer decoração, que sustentavam uma arquitrave lisa e inteiriça. A arquitetura dórica é matemática e evoca a orgulhosa reserva, o vigor maciço e a severa simplicidade dos dórios.
A ordem jônica era mais delicada e ornamentada. Os fustes das colunas eram mais delgados (sua altura correspondia a entre oito e dez vezes seus diâmetros inferiores) e assentavam em bases elaboradas que consistiam em, pelo menos, duas partes convexas e uma parte côncava. Os capitéis jônicos descrevem uma curva em volutas, graciosos detalhes inspirados nas linhas hititas, assírias e outras formas orientais, e são encimados por um ábaco esculpido, sobre o qual assenta a arquitrave, frequentemente dividida em três faixas horizontais. Essa tríplice divisão reflete sutilmente os três degraus em que o templo está usualmente assentado. A arquitetura jônica é poesia. Identificava o poder expressivo, a flexibilidade, o sentimento, a elegância e o amor à delicadeza de detalhes típicos dos jônios.
No final do século V a. C., apareceu o capitel coríntio que foi bastante usado durante as épocas helenística e romana como uma forma alternativa ao capitel jônico, dentro de uma versão algo enriquecida da ordem jônica. Mais ou menos em 430 (segundo Vitrúvio) um escultor jônico, Calímaco, teve a atenção atraída por uma cesta votiva, coberta por uma telha, colocada por uma mulher sobre um túmulo; um pé de acanto silvestre crescera junto à sepultura e recobrira com sua folhagem a cesta e a telha; e o escultor tocado pela forma natural daquele conjunto, modificou os capitéis jônicos de um templo que estava construindo em Corinto, entremeando folhas de acanto pelas volutas.
A ordem jônica era mais delicada e ornamentada. Os fustes das colunas eram mais delgados (sua altura correspondia a entre oito e dez vezes seus diâmetros inferiores) e assentavam em bases elaboradas que consistiam em, pelo menos, duas partes convexas e uma parte côncava. Os capitéis jônicos descrevem uma curva em volutas, graciosos detalhes inspirados nas linhas hititas, assírias e outras formas orientais, e são encimados por um ábaco esculpido, sobre o qual assenta a arquitrave, frequentemente dividida em três faixas horizontais. Essa tríplice divisão reflete sutilmente os três degraus em que o templo está usualmente assentado. A arquitetura jônica é poesia. Identificava o poder expressivo, a flexibilidade, o sentimento, a elegância e o amor à delicadeza de detalhes típicos dos jônios.
No final do século V a. C., apareceu o capitel coríntio que foi bastante usado durante as épocas helenística e romana como uma forma alternativa ao capitel jônico, dentro de uma versão algo enriquecida da ordem jônica. Mais ou menos em 430 (segundo Vitrúvio) um escultor jônico, Calímaco, teve a atenção atraída por uma cesta votiva, coberta por uma telha, colocada por uma mulher sobre um túmulo; um pé de acanto silvestre crescera junto à sepultura e recobrira com sua folhagem a cesta e a telha; e o escultor tocado pela forma natural daquele conjunto, modificou os capitéis jônicos de um templo que estava construindo em Corinto, entremeando folhas de acanto pelas volutas.